segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Amores improváveis

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É só para dizer que improvável não é impossível. E só porque é improvável, não significa que não seja muito mais possível do que muitos amores prováveis. Como se o amor se regesse por leis de probabilidade...!

Às vezes, o melhor mesmo é mandar f*der o mundo e seguir o coração. O amor é aleatório, é mágico, e às vezes, trágico, como diz a canção. Mas amor é amor, seja provável ou não!

É tudo, por hoje.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Desabafos de um quase-amor

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A dor é grande demais para caber no peito e as lágrimas parecem cócegas, não representam uma ínfima parte do meu sofrimento. A alma dói e ecoa a vazio, e o que resta está dilacerado pela solidão. As palavras não bastam e gastaram-se no tempo, e ficam apenas os ecos do que podia ter sido... mas nunca foi.

E a insuficiência dos quases aperta-me a garganta de tal modo que nem os gritos de dor saem. E está tudo dentro de mim, menos tu. Eras perfeito demais para existir tal como eu te via.

Iluminavas o mundo com a tua parvoíce, e eu aplaudia, com o coração aos pulos e a alma em êxtase. Entranhaste-te na minha pele como uma carraça e arrebataste-me.

Vão haver muitas primaveras, e muitos sorrisos, e muitos raios de sol, e muitas gargalhadas, e muitas lágrimas de felicidade... mas tu não tens nada a ver com isso. Não passas de um quase-amor. O mais apetecível quase-amor.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quando o amor é um vício

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Quem nunca se viciou em alguém? Mesmo sabendo que a pessoa não é a indicada, ou a situação não é apropriada, não há forma de afastar de vez aquela pessoa, e parece que por mais voltas que a vida dê, acaba sempre por nos regressar aos braços.

Mas refiro-me a vícios mesmo. Ao que acontece quando a situação se torna doentia.

Li um artigo sobre dependência emocional para tentar perceber até que ponto é saudável ser "viciado" em alguém, e onde começa o distúrbio emocional. O artigo relata algumas formas de dependência e as características de pessoas associadas a essas dependências, que passo a resumir.

Dependentes de amor obsessivo
- Indisponíveis emocional ou sexualmente, ou seja, são pessoas casadas ou numa relação com alguém.
- Têm dificuldade de comunicar-se, distantes, abusivos, controladores, ditadores, egocêntricos, egoístas.
- São viciados em alguma coisa fora do relacionamento, tal como hobbie, drogas, álcool, sexo, outra pessoa, jogos, compras, etc.

Co-dependentes  de viciados em amor obsessivo
- Sofrem de baixa auto-estima e têm uma certa forma previsível de pensar, sentir e agir.
- Por causa da insegurança e baixa auto-estima, tentam desesperadamente prender a pessoa e "salvá-la".
- Montam vigilância cerrada, controlam de maneira passiva ou agressiva e aceitam o abuso.
- Em geral farão de tudo pelo parceiro na esperança de ser retribuídos.

Dependentes de relacionamentos
- São pessoas cujo amor já acabou, mas que se recusam a deixar o parceiro ir embora.
- Normalmente são tão infelizes que o mau relacionamento acaba por afectar a sua saúde física, emocional e espiritual.
- Mesmo que os parceiros os espanquem e corram risco de morte, não os deixam ir. Sentem muito medo da mudança que causará o rompimento e a solidão.

Dependentes de amor narcisista
- O narcisista não tolera qualquer coisa que interfira na sua felicidade.
- São muito egoístas e sua baixa auto-estima é mascarada pela sua mania de grandeza.
- Por aparentarem não estar nem aí para o relacionamento, parecem ser distantes e indiferentes. Eles não aparentam ser viciados, mas se alguém tentar abandoná-los eles entrarão em pânico e usarão qualquer artifício ao seu dispor para prender a pessoa no relacionamento, incluindo a violência.

Viciados em amor ambivalentes (que têm dois valores)
- Sofrem de transtorno de personalidade ou anorexia emocional.
- São ambivalentes porque anseiam desesperadamente por amor e ao mesmo tempo estão aterrorizados com medo de uma possível intimidade e, convenhamos essa é uma combinação angustiante.
- Querem amar, mas têm medo de se envolver.
- Costumam sabotar, ou seja, dar um jeito de acabar com os relacionamentos quando eles começam a ficar sérios e surge a intimidade, quando a coisa caminha para um compromisso mais sério.
- Sentem-se bem apenas quando estão com alguém indisponível.

Algumas pessoas descrevem o VÍCIO de amor ou paixão como uma crise de abstinência, como aperto no peito, taquicardia, respiração ofegante, alteração de sono e do apetece. A inquestionável verdade é que estes amores são doentios, fazem mal, mas, como todos os vícios, são difíceis de deixar. Mas lembrem-se: difícil não é impossível.

domingo, 18 de novembro de 2012

Desprende-te! Tem de ser.

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O teu toque já não me causa arrepios, os teus defeitos já não são tão atraentes como eram. Martini com a raparigas tornou-se muito mais agradável do que a tua (que costumava ser quente) companhia. Os teus beijos passaram a ser apenas uma forma de estragar o meu batom.

Não mintas, os teus olhos insatisfeitos denunciam-te. Também estás infeliz.

Não precisamos de continuar nisto, sabes?! Podemos sair e deixar o filme a meio. As nossas tentativas não foram suficientes e esta relação já me roubou o sorriso. E ninguém deve viver sem o sorriso.

Faltaram palavras, e actos, e surpresas. Faltaram aqueles momentos de cortar a respiração. Sobrou o tédio. Não florescemos na Primavera, e agora já é Outono, e sabes que gosto de ver as folhas cair, mas não quero vê-las contigo.

Vamos despedir-nos do tédio e apanhar boleia rumo ao infinito com algo novo. Não é o fim do mundo, é apenas uma despedida... apenas mais uma. Desejo que sejas feliz, porque eu vou ser, e não quero sentir-me culpada por isso. Alimenta a tua alma. Arrisca. Abre a porta e sai. Do outro lado deve ser melhor. Tem de ser melhor.

sábado, 17 de novembro de 2012

De menos ou de mais?

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Quantas vezes achamos que alguma coisa não nos serve porque "não é o que tínhamos em mente", não aconteceu como nós achamos que "devia" ter acontecido, está fora dos nossos planos...?

O ser humano tem medo de tudo aquilo que desconhece, de tudo o que o ultrapassa. Grande parte das pessoas rejeita o que está fora dos padrões da normalidade, porque parece perigoso e arriscado. Mesmo os mais corajosos, adeptos de grandes aventuras e de correr riscos, acabam por ser mais reservados numa ou outra área da vida.

Será que todas as vezes que consideramos que alguma coisa não nos bastava, é porque era insuficiente para  nós, ou será que rejeitamos porque era grande demais? Será que isto acontece com o amor? Será que não conseguimos amar quando a paixão é intensa demais e nos cega ao ponto de nos fazer pensar que não há mais nada além da paixão? Será que se pode desejar de forma tão avassaladora, que todos os outros sentimentos acabem por ficar à sombra desse desejo? Será que, numa situação destas, há desejo de mais ou amor de menos? Será que há quantidades certas para se sentir?

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

E viveram felizes para sempre...

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Ser feliz para sempre... Não é o que toda a gente quer?

Encontrar o balanço perfeito entre o amor e a paixão não é fácil nem acontece com toda a gente. Se calhar, é daquelas coisas que pode acontecer uma vez na vida, ou mais algumas, se tiveres sorte, mas também pode nem acontecer.

Às vezes questiono-me: o que acontece depois do "felizes para sempre"? Segundo as histórias que nos contam desde o berço, o estado "felizes para sempre" começa com o casamento. Mas porquê? Não pode ser de outra forma, sem termos de seguir regras e ordens hierárquicas que nem sequer foram decididas por nós?

Quando conheci o M, ele disse-me que seria um péssimo namorado e sugeriu-me que fossemos amantes. Só a palavra já me ofendeu. AMANTE? Eu? Talvez por nem saber o que significava ser amante, sabia que não queria, queria ser namorada. Nos primeiros 3 meses seguimos as regras dele, e fomos amantes, nos seguintes tornamo-nos namorados, como eu precisava.

No tempo que fomos amantes, viajamos, subimos montanhas, tivemos jantares de sonho, dançamos tango, fomos a muitas festas, conhecemos muitas pessoas, bebemos martini, passamos horas a falar e a apontar lanternas para o tecto, passamos noites ao luar, a olhar as estrelas, tornamo-nos muitas coisas, mas especialmente grandes amigos... todas as vezes que precisei dele, ele esteve comigo.

Quando passamos a ser namorados, tínhamos mais estabilidade, mais segurança, mas mais pressão exterior também. Comecei a pensar no futuro, tão preocupada em começar a "ser feliz para sempre" que nem percebi que já era. Por estarmos numa relação, ele deixou de fazer as coisas que fazia quando éramos amantes, quando tinha de me conquistar e surpreender todos os dias.

Talvez o amor funcione melhor a dois, talvez as convenções sociais não devessem ter tanta importância, talvez cada casal devesse encontrar a sua forma de existir... Talvez ter um amante, melhor amigo, cúmplice seja melhor do que ter um namorado, e talvez se torne marido melhor... ou talvez nem precise de ser um marido para fazer alguém "feliz para sempre". Sempre fui criativa, sempre fiz tudo à minha maneira, e acabei por cair na armadilha do "dever ser" do amor e da felicidade.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"Nunca amei ninguém"

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Comecei recentemente a ver o Sexo e a Cidade. Nunca tinha visto a série, apesar de já ter sido transmitida na TV há algum tempo. Entre amores e desamores, dei por mim a contar os meus, que não se pode dizer que sejam poucos.

Quando o assunto é amor ou, principalmente, a falta dele, gosto de conversar com o S... e foi o que fiz depois de um "date" fantástico e meia dúzia de episódios da série.

O S acredita que o amor é incondicional, que é "dar o pescoço por alguém", que não tem volta a trás, mas nunca amou (romanticamente) ninguém! Dou a mesma consideração à opinião sobre o amor de quem nunca amou como a assuntos de sexo por virgens. Podem até convencer toda a gente, mas falta a experiência... bem... falta TUDO!

Confessou-me que em 30 anos de existência, amou (e ama) apenas a mãe, o pai e os irmãos. Acho doce e absurdo ao mesmo tempo. Como é que se vive um terço da vida sem descobrir o amor? Quão triste será isso? Não sou defensora de ter um amor por semana, mas nenhum também não me parece "saudável" (ainda que seja mais seguro).

Admiro-me especialmente por ele ser um homem relativamente interessante, sociável, atraente e que gosta de experimentar a vida em todas as suas formas. Mas como é que se experimenta a vida sem experimentar o amor?

Pensando mais profundamente sobre o tema, encontramos o elemento comum a todas as pessoas que ele ama: são pessoas PRÓXIMAS, com quem ele passou parte da vida. O amor precisa disso, de convivência, envolvimento, partilha de experiências e emoções, a full time. Não se deixa de ser filho nem irmão, é para sempre e está sempre lá... mesmo quando nos irritamos com as pessoas que amamos, não temos opção senão continuar a amá-las porque não as podemos apagar ou substituir. E isto é o extremo oposto da postura do S com o romance: sem entrega, sem partilha, sem proximidade, sem convivência.

O amor da família não se escolhe, provavelmente é só por isso que algumas pessoas amam e são amadas, porque não podem fugir. O amor romântico envolve escolha, nós percebemos quando nos estamos a envolver e conseguimos evitar... talvez por isso algumas pessoas o evitem a vida toda, de forma voluntária ou involuntária.

Eu amo-me demais para me privar de uma vida em que não possa amar mais alguma coisa além de mim. Como já escrevi noutras bandas: "Um dia vais perceber que mais importante do que conquistar o mundo, é conquistar o amor de alguém disposto a conquistar o mundo contigo. O mundo por si só é um lugar solitário."

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Engolir?!

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Não! E nem vou usar o argumento das doenças transmitidas através do sexo oral, no meu caso, é nojo mesmo. Que posso fazer? Sou nojentinha! Não o faço, não quero, não me apetece! Não tenciono levar o sentido de comer alguém tanto à letra.

Não conheço nenhuma mulher que o faça por gosto, as muito poucas que assumem fazê-lo, fazem por vontade de agradar, mas não têm nenhum tipo de prazer em fazê-lo. Queixam-se do sabor ácido, do cheiro desagradável e da espessura "nojenta". (Palavras delas!) Obviamente haverá excepções, mas eu não as conheço.

Não entendo essas relações de submissão, nem sequer entendo o desejo de gozar na cara das mulheres. E não entendo nem aceito esse tipo de manipulação que alguns indivíduos fazem, com pedidos de "provas de amor", ou promessas de "ter em consideração" o acto, ou "medir a confiança e o companheirismo".

Mulher nenhuma deve fazer o que não gosta só para agradar ao companheiro. Alias, ser companheiro é perceber o que é desconfortável para o outro, e não fazer exigências ou cobranças.

Meninas, não se deixem manipular. Sexo é para ser fonte de prazer PARA OS DOIS. Não vale um estar em sofrimento para satisfazer o outro. Mas se gostarem de o fazer, então força nisso! Longa vida às pessoas cheias de coragem e vontade!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Amigos coloridos

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Desde que me lembro de mim enquanto mulher, sempre me recordo de dizer às minhas amigas "faz da vida um arco-íris, arranja amigos coloridos". É uma daquelas coisas que acabamos por dizer mais ou menos da boca para fora, que achamos engraçado, mas nem tem muito a ver com a nossa forma de viver.

Cada vez mais tenho pensado nisso. Depois de mais de 10 anos e arriscar em relações (sem grande sucesso, por culpa dos parceiros, claro está!) começo a ponderar se não está aí a solução para a minha vida amorosa.

Do amor, já me cansei de procurar, o romance está pela hora da morte e eu não tenho perfil de defensora de causas perdidas. É tentadora a ideia de ter companhia(s) sem ter de me preocupar... é tentadora a ideia de viver a vida como um homem. Sofre-se menos, vive-se mais. Vejo tanta gente infeliz em relações, que acho que o meu pote de ouro está escondido por outras paragens!

É caso para dizer que sou solteira e vou continuar assim... e alguém vai ter de ser FANTÁSTICO para mudar isso!

Intuição

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Dizem que a primeira impressão é sempre a correcta. Quando conhecemos uma pessoa e por alguma razão não vamos com a cara dela ou não nos inspira confiança, devíamos ficar por aí mesmo.

Não há nada que possa garantir a veracidade desta teoria, mas facto é que, todas as vezes que me "esforcei" para gostar de alguém, mais valia ter ficado quieta.

Nunca fiquei grande amiga de pessoas com quem não simpatizei à primeira vista, raramente me surpreendem positivamente e quando, por alguma razão, a intuição me diz que devo ficar longe de algumas pessoas, a vida mostra-me que estava certa. Quando a intuição me diz que o mundo está cheio de filhos da p*ta, não vale a pena contrariar, meus amigos! É a inegável realidade!

O 6º sentido feminino é mais poderoso do que imaginamos. Devíamos dar mais ouvidos a quem sabe sempre o que é melhor para nós: NÓS! Não é fechar a mente para com as outras pessoas, é abrir os olhos! Só abrir os olhos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Reclamação feminina: mau sexo, muito mau sexo

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Tenho muitas amigas, que contam muitas histórias, de muitos romances e de muitas más f*das. Confesso que conheço melhor as queixas femininas, provavelmente os homens terão outras tantas, mas as mulheres andam muito insatisfeitas.

É a frequência que está muito aquém do desejado, o parceiro que termina antes dela começar, a falta de empenho, o egoísmo... O que se passa com os homens?

Refiro-me a casais cujas mulheres são lindíssimas, interessantes e cheias de vontade... mas cada vez mais frustradas por não terem companheiros à altura, por viverem com homens que não lhes querem tocar, ou que quando tocam, mais valia terem ido passear o cão. O que é que essas mulheres fazem? A maior parte finge orgasmos ou arranja amantes. É por estas e por outras que mais vale estar só do que insatisfeita na cama.

Neste século já não há lugar para egoísmo, falta de sensibilidade e de empenho. As mulheres esforçam-se para estar ao nível das actrizes porno, fazem coisas impensáveis para as gerações anteriores, mas alguns homens ainda não sabem que há mais no corpo da mulher além do óbvio.

Homens, para aqueles de vocês que dedicam parte significativa das vossas vidas a tentar levar-nos para a cama: PELO MENOS FAÇAM-NO BEM! Já não se aguenta tanta mulher mal comida! Esforcem-se mais um bocadinho.

A gaveta dele

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Como é que medimos a importância das pessoas na nossa vida? Com o passar do tempo, vamos conhecendo muita gente, coleccionando paixões e às vezes até temos dificuldade em distinguir o que foi realmente sério.

Na altura parece sempre tão intenso, mas quando passa, passa tão rapidamente que é como se nunca tivesse existido, e quando nos cruzamos com as pessoas que um dia foram parte da nossa vida, nem nos lembramos por que o foram.

Quando penso no passado, a balança da vida tende a dar mais peso ao que causou mais dor, mas só porque doeu mais, não significa necessariamente que tenha sido o mais importante.

Um destes dias, veio-me à memória a coisa mais séria que já fiz numa relação: cedi-lhe uma gaveta no meu armário. A ideia de ter alguém na minha casa, sufoca-me, mas quando lhe disse "podes deixar aqui as tuas coisas, o que quiseres" senti-me tudo menos sufocada. Anos se passaram, e ainda ninguém ocupou aquela gaveta. Às vezes penso que nunca o devia ter deixado...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Vem-te (e não voltes!)

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Esta é a história do fim daquilo que podia ter sido uma relação, mas nem isso foi.

É impressionante como a nossa mente nos prega partidas. Pessoas que gostam de desafios e não aceitam perder, às vezes caem nestas armadilhas! Desde que me enrolei com ele, achei que me podia apaixonar - o que é raro - mas podia... até podia. Só que são precisos dois para dançar tango, e ele não caiu na ratoeira. Como não sou mulher de aceitar bem derrotas, decidi, de alguma forma, perder o meu tempo a fazê-lo apaixonar-se. Não aconteceu.

Esta é a história de como, depois de nos enrolarmos, decidimos ir às nossas vidas. É a história de como perdê-lo - aquilo que me pareceu um pesadelo no primeiro par de horas - se transformou no maior alívio que senti nos últimos meses!

Esta é a história de como a lógica vence qualquer partida mental que a carência possa pregar. E, no fim de contas, é a lógica que me diz que viver ao lado dele seria um inferno constante, por muitas razões, mas a maior é que ele não queria viver ao meu lado.

E sabem uma coisa? Dizem que se abre uma janela quando fechamos uma porta... eu já abri duas, e qualquer uma das vistas me parece mais alegre do que a que via da porta dele.

Ah, e pelo menos, desta vez dei a F*DA da despedida, e digo-vos, se eu andasse só atrás de um pedaço de carne, teria ficado com ele mais uns tempos! Mas isso é o que ele é. E eu não sou melhor nem pior, sou EU, e vou continuar a ser o que me apetecer, a apetece-me ser valorizada.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sexo e mais nada

Hoje falei com um amigo, daqueles que mesmo estando noutro país é e sempre será o homem mais próximo de mim, talvez o único que me entende verdadeiramente.
Contou-me as aventuras sexuais, sempre e só aventuras sexuais. Que eu também gosto de sexo, não é novidade, mas... e não há mais nada? Não falta nada? Ano após ano, de sexo sem "nada". Disse-me ele que as mulheres não querem amor, não querem romance, não se querem envolver. Agora, as mulheres são como os homens sempre foram.

Sempre fui defensora da igualdade entre os géneros, inclusive no que respeita a sexo, mas assusta-me que também as mulheres estejam a perder o romantismo. Este sexo vazio que mais parece uma masturbação assistida, sem intimidade, sem carinho, sem entrega, tem cada vez mais adeptos, profundamente solitários, que vivem para "o momento".

Muitas seriam as palavras que eu podia escrever sobre isto, mas vou apenas deixar o meu luto, porque dia após dia, tenho reparado que posso ter errado ao criar este blog. Já não sei se o romance está vivo. Parece-me que está a morrer um pouco mais a cada dia. Aqui fica o meu luto ao amor.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Mudam-se os tempos, mudam-se as necessidades

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O assunto mais comum entre as mulheres é a "falta de homens decentes para namorar". A reclamação já não é nova, mas o número de mulheres a reclamar é crescente. Já me questionei se estaremos a procurar no lugar certo, pois sei que os homens se têm queixado do mesmo.

É natural que se demore algum tempo até encontrar alguém que se ajuste a nós, de entre esta infinidade de possibilidades.

No tempo das nossas avós, era mais óbvio: a mulher dependia do homem para trazer sustento à casa; o homem dependia da mulher para cuidar da casa, da comida, da roupa, dos filhos. Mas bem-vindos ao progresso! Agora as mulheres sustentam-se a si próprias e os homens têm máquinas de lavar roupa e sabem cozinhar!

Isto parece o fim do amor, mas devia ser a porta para um amor mais verdadeiro, mas sincero, mais desinteressado. Hoje em dia, para estar com alguém é preciso muito mais do que a necessidade, é preciso QUERER. É preciso desejar e ter a capacidade de se abrir e entregar a outra pessoa por opção. O problema é que nem todos estamos prontos para isso. Alguns procuram apenas corpos, momentos, sexo. Outros procuram um exemplo surreal e inexistente de mulher/homem, e não se querem entregar até encontrar essa fantasia. E desejamos sempre mais o que não podemos ter, o que não existe.

E nessa espera pelo príncipe/princesa perfeito(a), não damos oportunidade aos outros, aos de verdade, nem a nós mesmos. Estamos cada vez mais exigentes, não aceitamos os outros como eles são, e nem somos capazes de enxergar os nossos defeitos. E também falta vontade, de dar, de se dar, de partilhar. É mais fácil viver com as "múltiplas possibilidades" de ser solteiro e dar prioridade à carreira profissional do que se entregar a outra pessoa.

Pois... estar numa relação não é fácil, exige aprendizagem, crescimento, evolução... mas parece que o individualismo doeste século nos leva a preferir crescer sozinhos, isolados. O egoísmo dita as regras e grande parte das pessoas não quer mudar, não se quer entregar, não se envolve, tem medo. Medo de falar, medo de sentir, medo de falhar. Acredito que todos temos medo, principalmente depois de nos terem partido o coração em relações anteriores, mas privarmo-nos de relacionamentos por causa disso é deixar de viver, privar-se de novas experiências, novas descobertas, novas vitórias.

Onde é que isto nos leva? A uma onda de relacionamentos que terminam antes de ter a chance de começar.  A uma infinidade de pessoas tristes, depressivas, profundamente sozinhas, mesmo que rodeadas pelas agitadas multidões das maiores cidades. É preciso reaprender a viver, a entregar-se, e assim, a amar.

Carta Aos Homens de Hoje (por Casal sem Vergonha)

Fonte (foto)
Visto aqui, num portal brasileiro destinado aos homens. Tinha de ser partilhado.

"Vem aqui. Vamos conversar. Calma, você não precisa dizer que odeia DRs porque isso é o que se espera dos homens com H de verdade. Homem que é homem não fica filosofando sobre e nem dando atenção às picuinhas oriunda das férteis mentes femininas – não é o que seus amigos diriam?

O fato é que andam dizendo por aí que você e seus parceiros machos estão mais perdidos do que quando tentam encontrar a margarina camuflada na geladeira. Vocês vinham ali, tranquilos, peneirando a farinha enquanto a mulherada chegava com o pão quentinho. Porque antes, pra ser um homem de respeito, bastava ser o provedor do arroz com feijão de cada dia. Bastava ter uma caranga decente. Bastava não chorar na frente dos brothers.

Quem iria imaginar que elas, entre uma receita de pudim e uma troca de fraldas, chegariam lá. Passaram a ganhar tanto quanto vocês. Se o homem não estava disposto a cuidar dos filhos, elas se multiplicaram como mulheres maravilhas – cuidaram da casa, da cria e da empresa. Em troca, ganharam liberdade que um dia lhes foi negada. O porto seguro do macho tradicional havia desmoronado.

Mas calma, isso, meus caros, não significa que elas lhes querem mal – e nem que não te querem mais, como diria Lulu Santos. Elas apenas estão em busca de outras coisas, já que já podem assinar o cheque e dirigir sozinhas. Sim, elas já podem pagar suas contas, mas não é por isso que não querem mais a presença masculina em suas vidas. Confesso, algumas se pudessem virariam lésbicas para poder lidar com seres mais semelhantes, mas como orientação sexual não se escolhe, vocês ainda são desejados. E muito. A gente conta como:

Sim, elas gostam de sexo hard. Mas não daquele sexo no estilo coronelista deite-que-vou-lhe-usar. Muitas vezes elas querem mesmo que você seja dominante – mas só porque sabem que é brincadeira. No fundo no fundo estão conscientes que, se quiserem, elas ditam as regras do jogo. E somente a pegada forte não basta – elas querem o combo completo – alguém interessante na cama e fora dela.

Elas adoram o corpo malhado do professor da academia mas se ele estraga tudo quando abre a boca, o tesão logo despenca mais rápido do que peito de vó sem sutiã. E elas não se conformam com a limitação masculina de se contentar somente com um peito ou uma bunda redonda. Se for só isso então, que chato.

Elas ainda se derretem com flores mas se elas chegam sem cartão perdem 90% da graça. Elas sabem que se quisessem mesmo uma flor pra enfeitar a sala, poderiam ir na floricultura da esquina e comprar uma a qualquer instante. Teria o mesmo valor.

Elas abominam caras mimados que foram criados pela mãe com maçã raspadinha mas seus olhos brilham diante de caras sensíveis. Porque homens sensíveis se identificam com uma parte do universo delas e, portanto, se tornam mais interessantes. De que adianta assistir Marley & Eu acompanhado se o cara do lado te pede pra passar mais um pedaço de pizza de calabresa bem na hora em que o cachorro está sendo enterrado?

Elas acham bacana quando você paga a conta, mas somente quando percebem que você o fez por gentileza, e não porque quer quer ela faça um deep throat mais tarde. Assim como elas gostam de retribuir e pagar a conta em outras vezes porque – afinal – ganham tanto quanto vocês.

Elas já sacaram que pro sexo ser foda – literalmente – não basta que ela seja gostosa e nem que você tenha um pintão. Querem sentir prazer sim – demoram o tempo que necessitarem pra gozar e admiram os caras que esperam o que for pra observar aquela cena. Elas também gostam de retribuir – sabem que boquete deixou há tempos de ser coisa de vadia e irão fazer um dos Deuses se acharem que você merece – ah e é claro, se você também tiver depilado a mata atlântica, afinal ela não admite mais ser a única vítima da cera quente.

Se foi bom, elas vão ligar no dia seguinte, não porque estão desesperadas para arrumar um marido e ter uma penca de crianças pela casa, mas porque se utilizam muito bem do seu poder de escolha e porque já enjoaram mais do joguinho do cu doce do que de banco imobiliário.

Elas tendem a se encaixar nesses itens que acabou de ler, mas não se surpreenda se encontrar representantes dessa nova geração feminina que fujam totalmente à regra – afinal, elas conquistaram o poder da liberdade e o honrarão com unhas (pintadas, somente se quiserem) e dentes. Cabe agora aos homens perceber que um bolso cheio sozinho não mais adianta de nada, e que se elas ainda pedem para eles abrirem os potes de azeitona é somente porque os acham fofos executando essa função."

Estou em completo acordo com cada palavra aqui escrita!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Necessidades

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Ninguém me satisfaz. Mais de uma década de tentativas falhadas na busca de alguém que me conforte a alma e não deixe espaço para dúvidas, incertezas, satisfações, mas chega sempre o inevitável dia em que não aguento, sufoco na imensidão do vazio.

Não custa terminar, passado algum tempo ambos estamos num novo relacionamento e os mesmos enganos repetem-se, sem fim. Se calhar não paramos para reflectir sobre o tipo de expectativas que temos quando entramos num relacionamento amoroso. 

Tentei dividir as necessidades amorosas em 4 tipos: as fundamentais, as negociáveis, as absurdas e as impossíveis. As fundamentais são aquelas coisas que dão significado à relação: amor, parceria, lealdade, companheirismo, etc. 

As necessidades negociáveis estão relacionadas com os nossos gostos (como comida favorita, gosto musical, sítios a frequentar, local de férias...). São aspectos flexíveis que pessoas maduras conseguem negociar facilmente, fazendo convergir e funcionar no relacionamento. 

As necessidades absurdas são aquelas que, quando pensamos sobre elas, temos vergonha de as termos desejado! “Queria que ele me entendesse sem que eu dissesse nada“. Minhas queridas, telepatia está fora de questão! O amor não envolve nenhuma categoria de adivinhação! Senão, imaginemos que estes desejos se realizavam. “Queria que ele me desse sempre atenção!“ - conseguem imaginá-lo a olhar para a nossa cara 24 horas por dia?!  “Queria que ele estivesse sempre do meu lado“ - e pronto, lá andava ele, a seguir-nos para todo o lado, inclusive para o WC! Ahh! Amor de m*rda! Pois é, a melhor forma de saber se a demanda é absurda concretizar a fantasia!

As necessidades impossíveis estão na base de grande parte das desarmonias, frustrações e desentendimentos numa relação (e na vida). Por exemplo, “Queria que me amassem como eu sou“, mas como é que definimos o que nós somos, uma vez que somos seres mutáveis?! E o que é o amor, de facto? É possível que os outros amem inclusive o facto de agirmos de modo egoísta e cruel nos nossos piores dias? “Queria que as pessoas me entendessem“, mas não conseguiria escrever um manual completo de procedimentos a meu respeito... e os outros também não! 

Assim parece óbvio por que vivemos tristes, insatisfeitos e frustrados nos nossos relacionamentos (e podemos até fazer da vida do parceiro um tormento!). De facto, não há bombeiro que consiga apagar os desejos deste inferno que eu criou... e como eu conheço muitas pessoas.

Dizem, que reconhecer o problema é o primeiro passo. Vamos ver quais serão os seguintes!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Amor, Sexo e o Pai-Natal

Nestes vinte e poucos anos de existência, tive duas grandes desilusões: a primeira foi quando descobri que o pai-natal não existe; e a segunda foi quando percebi que amor e sexo nem sempre estão relacionados.

Sempre acreditei que o conhecimento fazia de nós pessoas mais realizadas, até que concluí que há coisas que aprendemos que nos tiram ingenuidade, a mesma ingenuidade que nos fazia mais felizes.

Em ambos os casos, muito obrigadinha aos responsáveis por esta descoberta: à professora que decidiu dizer a uma turma de crianças de 6 anos que não existe pai-natal, e ao(s) sujeito(s)pronto(s) para f*der, mas não para amar! Vida longa às vossas gentis pessoas!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Desencontros

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Os dias de hoje oferecem mil e uma possibilidades para nos encontrarmos, mas continuamos a desencontrar-nos, talvez ainda mais do que no tempo das nossas avós. Alias, são poucas as pessoas que se encontram, e poucos os encontros que duram mais do que muito pouco.

Falo daqueles desencontros do coração, aqueles de quando duas pessoas de aproximam e apaixonam... ou não. Pois é, duas pessoas que se amam podem desencontrar-se. Um encontro na altura errada, num momento menos propício ao amor, porque já se tem um compromisso ou porque a vida profissional não permite "assentar" ou porque a distância os separa, pode acontecer.

E a paixão não passa de um desencontro de almas que sofrem por viver em constante desencontro. E não faltam desculpas para estes desencontros: "não era o momento certo" ou "não tinha de ser".

Mas por que raios aconteceu senão era o momento certo? Por que é que duas pessoas se encontram e sentem e amam naquele preciso momento? É porque se completam! Como pode não ser o momento certo aquele de encontrarmos quem nos preencha, quem nos faça palpitar de vida? Então qual será o momento certo?

E o que mais me tira do sério é o "não estava destinado a ser, a acontecer, a ficarmos juntos". Mas depende DE QUEM para além dos que se amam? Depende da inércia de quem deve dar o passo e se deixa ficar naquele lugar sem tempo, sem espaço que é o medo.

E arranjam desculpas para não avançar, não se entregar! Pois é, eu também tenho medo e também fico suspensa nesse lugar, e os meus desencontros são provocados por mim, com medo de arriscar ser feliz.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

"Sexo Louco"

Fonte
Ninguém no seu perfeito juízo termina uma relação e passa as semanas seguintes a discuti-la... excepto nós. Em meses de (des)entendimento pontual concluímos que não funciona. E, analisados os motivos, eles são tão pequenos perante o universo de possibilidades que podámos alcançar juntos que nem me atrevo a enumerá-los... mas o egoísmo e a independência que aprendemos a criar fazem-nos desistir perante coisas tão pequenas...

E nada feito. Mais uma volta no carrossel da vida.

Após intermináveis horas de tentativas frustradas para arranjar uma solução, encontrei-me com ele para uma noite de "sexo louco". Claro que não resolve nada mas, às vezes, precisamos de uma pausa no drama da vida. E o sexo foi brutal, intenso e muito além do físico. Tão brutal que me fez ponderar se devia ceder nas exigências e dar-nos uma oportunidade. São tão raras as vezes que alguém me consegue tocar a alma... e ele parece que vive dentro dela!

Os outros fazem-me bem, mas ele faz-me feliz... se ao menos a minha mente confiasse nele como o meu corpo confia...!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fool me once…

Fonte
"Tantas vezes separados, os nossos sonhos. O acordar é impiedoso e a memória trai-nos demasiadas vezes para que possamos confiar nela. Os bilhetes imaginários foram-se acumulando na estante ao ponto desta começar a vergar por não suportar o peso das mensagens. Palavras tão pequenas, escritas à letra miúda de quem tem medo. Sublinhadas duplamente, contudo. A mensagem estava toda lá, entre essas linhas que contemplavam as palavras de baixo e que se sentiam felizes assim.

Um dia deixaste a janela entreaberta, para que o cheiro aborrecido das paredes, que apenas tu sentias, se escapasse pela ranhura que puseste no lugar do sorriso. Não adiantou. Aquele cheiro atormentava-te desde o momento em que entravas no pequeno cubículo a que chamávamos de casa.

Meia volta.

E nunca mais te vi.

Esperei-te sem nunca te procurar. Deitei fora os bilhetes nunca lidos, acumulados na estante.

Guardei só os sublinhados."


Este texto foi-me enviado por um ex namorado. Porque, como eu já disse, o meu ex é perfeito.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dias maus

Fonte
Quando o objectivo é uma relação, temos de estar preparados para tudo. Nem todos os dias vão ser bons, nem sempre estamos bem dispostos e, como diz o cantor, todos temos um lado lunar. 

Este post é sobre a minha má disposição, a minha falta de paciência e delicadeza em certos dias, o meu cansaço causado por horas excessivas em frente ao computador, e o stress de quem trabalha diariamente com burocracias sem sentido.

Este post é a minha forma de te dizer que mesmo quando sou menos correcta contigo, gosto de ti da mesma forma. Que cada vez que chegas perto de mim, continuo a estremecer e arrepiar-me como da primeira vez que te beijei.

Então, se me sinto triste, não é por teres conhecido o meu lado mau, é por eu ter um mesmo contigo. A ti, só queria dar o mundo, mas o mundo, inevitavelmente, também tem um lado mau.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Juntando os trapos

Fonte
A vantagem de ter muitos amigos e conhecidos de diferentes idades e em diferentes fases da vida é que acabamos por aprender também com os erros deles.

Há perguntas que nos apanham de surpresa, e recentemente apanharam-me numa delas. "Por que é que eu não fui viver com o meu ex?"
A casa dele era fantástica, ele sempre se mostrou disposto até ter sido a solução aparente para o nosso maior problema: a falta de tempo. Mas mesmo assim, sempre nunca fez parte dos meus planos, nem mesmo a médio prazo.

Com base nos dramas que oiço diariamente, e nos exemplos de amigas e amigos que se arrependeram ao fim dos primeiros 3 dias, atrevo-me a dizer que viver juntos é muito mais do que juntas as escovas de dentes e partilhar um pizza, e decisões premeditadas costumam dar mau resultado.

E as reclamações são infinitas:
- "Não consigo dormir, ele ressona e mexe-se de 5 em 5 minutos." E agora?! Vais sair de casa ou passar o resto da vida a dormir mal?
- "Ela tem cremes em todo o lado, não tenho onde colocar as minhas coisas." Olha a novidade! É ela e uma vasta percentagem de mulheres!
- "Ele nunca está em casa e eu estou sempre sozinha." Mas não conheciam ainda os horários um do outro?
- "Não tenho tempo para mim." Bem... se vivem juntos é natural que o tempo em casa seja partilhado... se não conseguem desfrutar da presença um do outro sem se sentirem sufocados é, no mínimo, comprometedor, se pretendem passar o resto da vida juntos!
- "Ele só pensa nele." Pois... e agora?
- "Eu odeio massa e ela só sabe cozinhar massas." Mas a ideia era ter uma mulher ou uma cozinheira?
- "Não suporto os pais dele." Se vivem juntos, é normal que os sogros apareçam de vez em quando! Estranho seria se nunca aparecessem!
- "Ele não faz nada em casa e eu também não suporto tarefas domésticas." A partilha deve estar presente em todos os momentos, tanto nos bons como nos mais chatos, ou então, paguem a uma empregada, ora!
- "Ela nunca quer sexo." É fácil que haja vontade sempre que estão juntos se se vêem duas vezes por semana... mas se estão juntos todos os dias, vão haver dias em que um dos dois vai mesmo querer dormir!
- "Ele não me vê da mesma forma." Claro que não! Para quem estava habituado a ver a namorada sempre deslumbrante e passa a vê-la acordar, despenteada, sem maquilhagem e com mau-hálito, é claro que não a vê da mesma forma, vê-a como ela É naturalmente! Devíamos gostar das pessoas no estado natural...
- "Não sei o que quero para a minha vida". COMO é que se vai morar com alguém se não se sabe onde se quer estar dentro de 5 ou 10 anos?! Até pode não acontecer, mas devemos saber o que queremos antes de ir viver com alguém.

A meu ver, o problema é que as pessoas juntam os trapos sem conhecerem a outra pessoa mas, mas grave ainda, sem se conhecerem a si próprias.

sábado, 9 de junho de 2012

Intimidade

Fonte
Há coisas que simplesmente não conseguimos controlar: a intimidade é uma delas. Não vale a pena ter companhia para o cinema, mensagens de bom dia ou alguém a quem oferecer presentes no Dia dos Namorados se não houver mais do que isso.

Começo a acreditar que as pessoas que andam à procura do amor (que, no fundo, somos todos) andam a procurar da forma errada. Talvez devêssemos procurar a intimidade - aquela coisa indescritível de dividir vontades e revelar os segredos mais ocultos, aquelas coisas que não se contaria para ninguém - e ser capazes de abrir o íntimo ao outro (mesmo os lados mais obscuros).

Mas onde é que se encontram e como se criam estes íntimos? Pois... não se encontram nem se criam! Não adianta forçar intimidade com quem ela simplesmente não existe. Nem adianta dizer que se tem amigos íntimos se, em madrugadas de desespero ou insanidades não temos a quem ligar. Os íntimos são os que ligam no meio da noite para desabafar as dores do mundo no meio do sono dos outros, e não faz mal, porque são íntimos.

E a intimidade não tem a ver com sexo, nem com a capacidade de estar nu perante o outro. Não tem a ver com tempo e, quando existe, não deixa dúvidas. Intimidade é aquilo que nos permite deitar as máscaras fora e ser quem somos. Sorte daqueles que conseguem encontrar os seus íntimos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Segundo Pedido de Casamento

Fonte
Já fui pedida em casamento em Paris, mas esta história é ainda mais surpreendente.

Conheci-o há alguns meses numa discoteca, e conto pelos dedos das mãos as vezes que nos vimos. Se acreditasse em amor à primeira vista, saberia que foi o que aconteceu. Sempre gostei dele e sempre vou gostar. Gosto de todos os defeitos dele, se isso não for (uma forma de) amor, o que será?!

A vida sempre nos fez seguir caminhos diferentes, ele tinha uma pessoa, eu fui tendo outras, mas ele sempre me dizia que eu era a mulher da vida dele. Nunca o levei a sério.

Uma noite ligou-me, disse que quer casar comigo e passou horas a convencer-me a deixá-lo vir encontrar-se comigo para me desenhar um anel no dedo. Eram 2h da manhã e não havia onde comprar um anel, por isso, só me daria o anel "a sério" no dia seguinte.

Não, não me convenceu. Boas notícias, caros leitores: continuarei a escrever-vos como solteira. Mas um dia, quando tiver netos, esta vai ser uma das histórias que vou contar com mais carinho.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Momentos

Fonte
Questionam-me por que escrevo mais sobre temas constrangedores ou mesmo tristes do que propriamente felizes. De facto, eu não sou uma pessoa depressiva, sou até bastante alegre e dotada daquele entusiasmo eufórico e contagiante (que alguns dizem que faz girar o mundo)!

Não escrevo muito sobre coisas felizes porque, às vezes, a felicidade é mesmo assim, e os momentos são tão perfeitos que não me apetece contá-los a ninguém.

Se a minha alma falasse, diria apenas "Bem-vindo a casa, meu querido. Finalmente chegaste."

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Desequilíbrios

Fonte
Não temos de estar sempre bem. A cultura ensina-nos a ser racionais o tempo todo, mas não faz mal perder o controlo de vez em quando. As emoções baralham-se e baralham-nos, mas fazem parte da humanidade.

É por isso que te digo que gosto de ti, mesmo sabendo que é insano, que está fora dos nossos planos e que provavelmente não vai ter um final feliz. Nem eu quero que tenha um final feliz. Sabes porquê? Porque eu não quero que tenho final.

É por isso que tenho de esconder as duas lágrimas que me caem quando fazemos aquilo a que os outros casais chamam amor. A razão dessas lágrimas deve ser uma dessas emoções tão intensas que não estou habituada a sentir, um desequilíbrio. E como eu gostava de ser parte de um desses casais, e como eu gosto de ti!

Dá-me a tua mão, rumo ao infinito. E se te desequilibrares, eu vou segurar-te.

terça-feira, 22 de maio de 2012

(Não) há mulheres para namorar

Fonte
Através de uma conversa com um amigo, apercebi-me que os homens andam preocupados com a falta de mulheres para ter relações sérias. Segundo ele, ninguém se quer envolver, anda toda a gente muito ocupada a viver o momento que se perdeu a capacidade de pensar a longo prazo. Mais uma vez, eu tinha de mostrar o meu profundo desacordo.

Há muitas mulheres sérias, à procura de relações sérias! Deixo-vos algumas dicas para facilitar a busca e escolha da namorada.

Química: Sem isto, nada feito, não vale a pena avançar.
Atracção: Deve ser mútua e para além do físico. Conta a atitude, as ideias, a admiração...
Parceria: No início é difícil perceber se ela é uma boa parceira, mas se não estiver presente nos momentos menos bons, não é uma boa aposta.
Esquisitice: Se ela for muito esquisitinha com tudo, esqueçam. Provavelmente não gosta muito de vocês ou, ainda que goste, vai chatear-se cada vez que a despentearem.
Amizades: Se ela não tiver amigas e amigos, vai depositar todas as expectativas da vida no namorado... e acreditem, não é possível cumpri-las.
Ciúme: Se ela não se mostrar minimamente incomodada com a vossa proximidade com outras mulheres, é porque provavelmente não quer mesmo nada sério. Por outro lado, se for ciumenta demais, também terão um problema entre mãos!
Objectivos: Se ela não tiver objectivos de vida, se não andar em busca de nada, poderá vir a querer viver a vida do namorado. (Acontece frequentemente a quem não tem aspirações próprias.)
Controladora: Algumas mulheres têm tendência a tornar-se mães dos namorados.
Encanto: Se ela não vos encanta diariamente, provavelmente não vale a pena começar uma relação.
Atitude: Percebam se ela é mais uma ovelha no meio do rebanho ou se faz a diferença no meio de uma multidão.
Solidão: É importante perceberem como ela se comporta quando está sozinha. Pessoas que não conseguem ser felizes sozinhas, procuram sempre uma metade para completar o vazio interno. Lembrem-se que uma relação se faz de duas pessoas inteiras, e não de duas metades.
Ouvir: Percebam se ela vos ouve, ou se gosta de falar o tempo todo. Quem não sabe ouvir, não aprende.
Sensibilidade: Se ela não gostar de animais, nem de crianças, nem de idosos, provavelmente não é boa pessoa.
Sensualidade e intimidade: Se não se entenderem neste campo e se ela não se mostrar disposta a tentar agradar-vos, é um mau indício.

Mais importante, não cobrem dela aquilo que vocês não podem dar. Façam uma auto-análise antes de julgar quem quer que seja. Não procurem a mulher perfeita, pois vocês certamente também têm imperfeições. Todos temos.

Para sempre

Fonte
Quando é que nos esquecemos que não vamos viver para sempre? É tudo tão certo nas nossas vidas, que nem nos passa pela cabeça a hipótese de não chegarmos a estrear os sapatos que compramos ontem. Mas amanhã, podemos não estar cá. E ficaria tanto por viver, tanto por fazer, tanto por dizer...

Apercebi-me recentemente do real significado de viver cada dia como se fosse o último, é que pode ser mesmo o último.

Quando é que dizermos a uma pessoa que gostamos dela se tornou um sinal de fraqueza? Quando é que se decidiu que pessoas independentes não têm afectos (ou não os podem mostrar)? Provavelmente foi no dia em que perder o telemóvel se tornou mais dramático do que perder a virgindade.

Acho que talvez esteja na hora de valorizar mais as pessoas. Elas não vão viver para sempre.
Talvez esteja na hora de (re)abraçar o lado Humano da nossa existência e assumir o controlo das nossas vidas. Talvez esteja na hora de VIVER mais.

domingo, 20 de maio de 2012

APAIXONADA! E agora?!

Fonte
Bem-vindos ao momento "estou muito f*dida"! Acredito que toda a gente já se sentiu assim, pelo menos uma vez na vida.

Ocorre geralmente quando não tínhamos a menor intenção de nos apaixonarmos por determinada pessoa, e mesmo assim, acabamos por cair como tordos!

E, de repente, aquela pessoa, aquela por quem jamais nos deveríamos ter apaixonado, passa a estremecer o nosso mundo apenas com o olhar. E chega um batalhão de borboletas ao nosso estômago, que insistem em esvoaçar o dia todo, e continuam durante a noite, e tiram-nos o sono.

E começamos a ver a outra pessoa em slow motion, a olhá-la pateticamente e a desejar que o momento em que os nossos lábios se tocam durasse eternamente. E essa pessoa passa a ser perfeita aos nossos olhos e a todos os nossos sentidos. E desejamos-lhe o cheiro, o toque, o sorriso.

Desenganem-se os que pensam que isto é sinal de fraqueza ou fragilidade. Fraco é quem perde a capacidade de se sentir assim. F*dida estou, completamente, mas sempre com a classe de uma lady. Uma lady que, depois de tantas cabeçadas, continua a ter a força para se f*der ao comprido, mais uma vez. Só mais esta vez.

- E agora?
- Que se f*da!

Quando não há razões para ficar

Fonte
Se perguntasse a cada um dos meus ex namorados o que é que eu fiz que os aborreceu mais, a resposta seria unânime: ela deixou-me quando eu menos esperava e sem razão aparente.

A maioria das pessoas precisa de uma razão para terminar um relacionamento, eu preciso de uma razão (também) para permanecer nele. Por variadas vezes me chamaram de instável, inconstante e volátil, e até posso ser isso tudo, mas jamais deixaria alguém de quem gosto se esse alguém me desse razões para ficar. Acontece que não dão.

Com o passar do tempo, as pessoas deixam de fazer para nos ter o que fizeram para nos conquistar. E eu só queria um fio de estabilidade, uma ligação directa ao infinito. No fim de contas, instável não sou eu, são os que mudam quando acham que me têm na mão.

Por maior que seja o meu amor, se não me derem razões para ficar, eu vou sempre partir. E podia ser tão simples, e podíamos ter sido tão felizes, e eu teria feito qualquer coisa por ele...

Tipos de homem que as mulheres não gostam

Fonte
Meus caros, se se identificam com alguns dos tipos descritos abaixo, ou com vários, podem começar a comprar a botija de água-quente, porque os Invernos vão continuar a ser frios.

A eterna criança: Aquele homem que não tem histórias da vida adulta para contar, vive agarrado à infância e completamente deslocado da realidade. Normalmente não conhece profundamente nenhuma mulher além da mãe, e o seu passatempo preferido é jogar jogos e vídeo.

O eterno adolescente: Pode ter mais de 30 anos, mas continua a preferir noitadas com os amigos à namorada. Não pensa em assentar e ter uma vida estável, pois é influenciável pelos amigos, também solteirões e adeptos de relações de uma noite. A partir da meia idade, chega a ser ridículo.

O viciado em trabalho: Aquele que está sempre ocupado, concilia vários trabalhos e põe a família em segundo plano. É rico, mas constantemente traído.

O morcão: É tímido, medroso e normalmente desinteressante.

O viciado: Permanentemente alcoolizado ou sob o efeito de drogas, a sua maior aspiração é arrumar 50 carros por dia.

O mulherengo: Sempre rodeado de mulheres, atira em várias direcções e é incapaz de se dedicar a uma mulher apenas. Normalmente acaba sozinho, pois não inspira confiança.

O babão: Aquele que está sentado na esplanada com a namorada e permanentemente a deslizar a cabeça da direita para a esquerda, a acompanhar cada par de mamas que passa.

O possessivo: Tenta controlar onde vamos, com quem vamos e o que levamos vestidos. Meus queridos, pai já tenho um e não tenciono ter mais nenhum.

O colas: Não entende os conceitos de liberdade e individualidade e pensa que ter uma relação é ser uma só pessoa. Liga o tempo todo e quer ir connosco para todo o lado. Não confundam ser atencioso com ser um carrapato.

O hiper-sensível: Chora por qualquer motivo e precisa de ser consolado o tempo todo.

O hiper-romântico: As mulheres gostam de romantismo, mas na intensidade e no momento certo. Declarações no início do relacionamento ou flores todos os dias enjoam.

O hiper-vaidoso: Usar mais cremes do que a mulher é um exagero, e ficar chateado porque a mulher o despenteou é o primeiro passo para ela o ver como gay.

O acomodado: Não tem atitude e deixa tudo nas mãos da mulher, ela escolhe os programas e decide tudo. (Normalmente acaba por ser traído também.)

A vítima: Está de coração partido com um relacionamento que não deu certo. Mulher nenhuma vai querer concertar um coração despedaçado. cabe ao próprio superar o sucedido.

O musculado: Assemelha-se a um armário vazio. Vive à base de suplementos para ganhar volume, mas esquece-se de cultivar a parte mais sexy: o cérebro.

O burro: Não entende o significado da frase: A inteligência é sexy.

Certamente haverá mais uns tantos casos insuportáveis, que ma escaparam neste momento. Os tipos indicados acima foram nomeados de acordo com a minha experiência e de algumas dezenas de casos que conheço. Não são verdades absolutas e podem não se adaptar a todas as mulheres, mas posso garantir-vos que se adaptam à maior parte.

Ficar com alguém (só) por amor é má ideia

Fonte
Conheço muitos casais infelizes. Amam-se profundamente, mas não se entendem e vivem vidas infernais. O amor, por si só não sustenta uma relação, já devíamos saber isso! Mas que espécie de idiota, em pleno século XXI, ainda acha que pode ficar numa relação sem objectivos comuns, companheirismo, tesão, respeito (etc, etc, etc)? Aparentemente, muitas espécies!

Parece-me que uns amam demais e perdem a lucidez; outros amam de menos e são incapazes de se entregar, e está difícil encontrar pessoas equilibradas.

Eu terminei grande parte das minhas relações apaixonada, mas tinha de ser, não nos entendíamos. Dói, custa, mas passa e é para o melhor. Sempre tive a força necessária para sair de situações sem possibilidade de dar certo. "Desta vez vai ser diferente" não funciona comigo porque, efectivamente, é sempre igual.

Ser feliz é mesmo só para os corajosos, aqueles que conseguem lembrar-se todos os dias que o maior amor do mundo deve ser sempre o amor-próprio. Quando colocamos o amor por outra pessoa acima do amor-próprio, dá m*rda! E dá sempre! Pensem duas vezes antes de dar segundas chances ao que vos faz mal, em vez disso, toca a dar segundas chances a vocês próprios!

O meu ex é perfeito

Fonte
Sempre pensei que o amor da minha vida vivesse no futuro, mas começo a ter dúvidas. O U, meu ex namorado, grande amigo e uma das pessoas que mais adoro, disse-me recentemente que nem sempre o melhor para nós está no futuro... e ele pode estar certo.

Reatar com o U está absolutamente fora de questão: o tempo passa e tudo muda, mas começo a achar que não vou encontrar ninguém melhor. E se não houver ninguém melhor? Já passaram anos, e conheci homens fantásticos, mas ninguém como ele. (E não, não vou dizer por que razão acabamos!) Éramos brutais juntos, e continuamos a ser (agora como grandes amigos). 

A minha amiga P, com uma lista de ex namorados bem mais vasta que a minha, tem-se questionado sobre a mesma coisa. E se o melhor estiver no passado e não no futuro? E se continuamos erradamente a fazer comparações e a procurar o melhor quando o que já vivemos foi perfeito?

E se continuamos a descartar pessoas que nos podem fazer felizes porque já vivemos melhor? Quando temos histórias perfeitas, fica realmente difícil (ou mesmo impossível) ter uma história melhor... Mas que vontade temos nós de viver histórias que sabemos de antemão que vão ficar aquém das que já vivemos? Eu e a minha maldita vontade de ter sempre o melhor...!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Na mala de uma senhora - o presente perfeito

Fonte
Há muito que quero um brinquedo... e o da imagem ao lado é realmente interessante. (Desenganem-se os que pensam que é um batom!)

Como qualquer mulher moderna e independente, não tenho problemas em assumir que me masturbo, e faço-o muitas vezes. A capacidade de ter orgasmos múltiplos apenas com os dedos é uma espécie de habilidade que infelizmente nem toda a gente assume. (Continuo sem entender o porquê da vergonha neste tema, mas enfim...)

Não acredito que haja mulheres que nunca se tenham tocado, e não entendo por que algumas não se permitem levar isto a diante, e investigar mais a fundo os mistérios deste tipo de prazer.

Eu espero ter este atraente brinquedo em breve, para reinventar as minhas noites mais solitárias. Chama-se MIA e é o mais elegante e modesto vibrador da LELO, a maior marca de design do mundo em produtos íntimos. O requinte e a classe de todos os produtos da LELO tem revolucionado este mercado, e os produtos de luxo já são conhecidos e comercializados em todo o mundo. O design, a funcionalidade e a qualidade fazem da MIA o presente que quero receber há meses! Haverá melhor do presente do que um vibrador discreto, que posso levar para qualquer lado, e até carrega por USB?!

Quando o tiver, prometo contar a experiência em primeira mão!

Para as meninas e senhoras que ainda não se cederam aos instintos de se tocarem sozinhas debaixo dos lençóis, tenho boas notícias: nunca é tarde para começar! Sem desmerecer o sexo, muito mais completo, não há nada melhor do que um orgasmo fácil naqueles momentos de stress ou quando a vontade aperta e não podemos apelar àquela pessoa para nos satisfazer.

E os senhores, agora já sabem o que nós levamos na mala!

Borboletas no estômago

Fonte
Aquela sensação transcendente que eu costumava sentir com extrema facilidade... Trocava olhares com alguém interessante e, às vezes, nem precisava de falar, lá estavam elas: as borboletas!

Mas vamos crescendo e perdendo a capacidade de as sentir. O auto-controle e o medo de nos magoarmos são assassinos de borboletas eficientes, eficazes e infalíveis.

Porém, há sempre excepções, escassas e em vias de se extinguirem, mas que conseguem resistir. Às vezes é bom manter a capacidade de sentir, apenas porque sim.

Frequentemente, apetece-me mandar as borboletas atormentá-lo a ele, mas a verdade é que sempre gostei delas... quase tanto como gostava dele.

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