segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Ele só me quer comer"

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Este é um dos maiores dramas das mulheres neste século. Os homens estão demasiado focados na sexualidade e não querem nada sério. No feminino, a sensação é desagradável e faz mal à nossa auto-estima. Ninguém gosta de se sentir um objecto, e ninguém devia permitir-se a esse sentimento.

Mas, sem querer defender estes ordinários, vejo cada vez mais mulheres a usar homens como objectos também, só não o fazem de forma sexual. Minhas amigas, quando saem com homens por causa do dinheiro deles e de todo o status que isso vos pode trazer, estão a usá-los como objectos também.

E atrevo-me a ir ainda mais além. Muitas vezes, as mulheres que só pensam em namorar e ter um relacionamento sério também acabam por ver os homens como objectos -  objectos para as suas fantasias de namoradas e de casalinhos perfeitos. A personalidade daqueles homens nem interessa, eles são automaticamente, aos olhos destas mulheres, namorados em potencial.

E quanto às meninas que ficam revoltadas porque foram para a cama e o tipo não ligou no dia seguinte, a minha resposta é simples. MAS ESTAVAM À ESPERA DE QUÊ? Como é que se podem sentir usadas por alguém que mal conhecem? Pelo menos fazem um esforço para perceber por que é que ele não ligou?

Uma das coisas que mais me irrita é que queiram assumir uma relação comigo sem me conhecer, que se desfaçam em clichés sem tentar ver além do óbvio. Pessoas desesperadas por relacionamentos sérios, acabam por se envolver com qualquer pessoa, com a primeira que aparece, mas isso não é gostar do outro, é gostar de ter alguém. Conheci há alguns meses um tipo que me adorava depois de ter passado uma tarde comigo. Hoje provavelmente nem se lembra do meu nome (e para ser sincera, raramente me recordo do nome dele também).

Do mesmo jeito que muitos homens só nos querem comer, muitas mulheres (e alguns homens também) só querem uma relação, seja com quem for, e ambos os tratamentos transformam a outra pessoa em objecto. Mas moralmente, sexo é mau e namoro é bom. Quem quer apenas sexo, não presta; mas quem quer uma relação, sem sequer se dar ao trabalho de conhecer profundamente a outra pessoa, é uma pessoa de valor. (Mas que valor?) Devíamos namorar com quem gostamos, porque gostamos, e não porque a sociedade nos diz que devemos namorar.

Baseada nesta dualidade, já afastei da minha vida muitas pessoas extraordinárias... mas estamos sempre a aprender!

Onde nos leva a obsessão pelo físico (a história de um homem)

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Li num site brasileiro um artigo bastante interessante. Passo a transcreve-lo na íntegra.

"Recentemente ouvi de um amigo uma história que me fez pensar. Ele é a tradução da figura do pegador – bonito, forte, da balada, com grana. Apesar das superficialidades, uma pessoa do bem. Andava buscando incansavelmente uma mulher pra chamar de sua, pois havia cansado de ter todas, mas nenhuma ao mesmo tempo. Encontrou uma moça daquelas que até Deus duvida – linda, gostosa, inteligente, bom papo, carinhosa, boa de cama. Apaixonou-se. Gritou aos quatro cantos que quem acredita sempre alcança, começou a fazer planos pro futuro, passou a dizer que a vida de balada era coisa do passado. Certo dia, na marca de uns três meses de relacionamento, ele resolveu fazer uma surpresa para a amada – saiu mais cedo do trabalho, levou flores, vinho, chocolate e seu coração aberto. Chegou, deu um xaveco no porteiro, subiu sem avisar. Se deparou com ela em trajes micro, em meio a um boquete empolgadíssimo em um estranho. Depois de crises, de acessos de raiva, e da ficha caída, ela explicou – era garota de programa. Precisava dessa grana, por isso tinha feito essa escolha. Ele disse que não podia ser. Que a bancaria, que a tiraria dessa vida – ela retrucou com a frieza de quem sabe o que quer – “Não sirvo pra isso. Esse é meu caminho” – deu meia volta e se foi, deixando-o com o coração arrebentado e com meia dúzia de chocolates no bolso.

Essa história – cruel, porém real – me fez pensar no que tem acontecido com a nossa geração. Somos como crianças que, até tempos atrás não podíamos roubar o brigadeiro da mesa e que, momentos depois, somos presenteados com todos os tipos e sabores de brigadeiro do mundo. Comemos tanto, que ficamos com dor de barriga. Temos tantas opções, e não temos ideia do que fazer com elas. E aí nos direcionados pela embalagem – a mais bonita, a mais colorida, a mais chamativa. O profundo que conhecemos ficou limitado à profundidade do órgão genital. Já que temos uma dificuldade extrema em chegar ao íntimo do outro, escolhemos bundas em vez do cérebro. Peitos em vez da atitude. Uma cinturinha em vez do caráter. 

E aí não é de se espantar que estejamos quebrando tanto a cara. No caso da história do amigo do começo do texto, me pergunto – o que será que ele viu na moça? Será que ele procurou o íntimo ou se apaixonou pelas coxas, pelo rebolado, pelo boquete perfeito? Esse raciocínio nos leva a conclusão de que estamos escolhendo errado e que as nossas escolhas estão nos transformando em uma população de solteiros infelizes que gritam aos quatro cantos que não há gente legal no mundo. Numa coluna na época, Gisele Campos faz uma análise simples e certeira desse fenômeno: “Os homens dizem que falta mulher. As mulheres dizem que falta homem. Se não tem homem e não tem mulher, então onde está todo mundo? Quem são essas pessoas que a gente vê pela rua todos os dias?”

Talvez precisemos mesmo aprender na marra a lidar com tanta liberdade, e parar de levar a vida como o adolescente que tem pais liberais, e que abusa dessa mordomia para sair causando. Somos seres inteligentes e não podemos mais desperdiçar a oportunidade de fazer boas escolhas. A liberdade que a nossa geração possui hoje, permite que possamos conhecer diversas pessoas e escolher aquela que se encaixa com você. Porque, por mais que você se gabe de ser o pegador que come todas, o desejo de todo ser humano é encontrar e ser encontrado. Precisamos aproveitar a oportunidade e, estrategicamente, analisar as pessoas em quesitos muito mais importantes do que tamanho de bunda e de peito. Corpos envelhecem, a gravidade destrói, a gente enjoa. Se não fizermos algo a respeito, já consigo imaginar um futuro no qual as próximas gerações, traumatizadas pelos excessos e pelas cagadas colecionadas, irão querer voltar aos moldes antigos e implorar pela chance de uma tarde namorando no sofá, com mãos dadas, debaixo dos olhos do sogro. Tudo para evitar que os prazeres da luxúria e da superficialidade falem mais alto e estraguem tudo. Mais uma vez."

Talvez devêssemos pensar sobre isto...

sábado, 28 de abril de 2012

Dirty mind & pure heart

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Um dia, um actor disse-me que eu travo uma luta constante entre o meu lado safado e o meu lado puro. Discutir múltiplas personalidades com um actor é irrelevante e inconclusivo, mas depois de uma profunda introspecção, ao sabor do Martini, aquilo faz sentido.

Durante muito tempo escondi o meu lado selvagem, não sei se por receio de ser julgada ou se por receio de que este vencesse o lado puro. Isto sempre me fez ter incertezas sobre quem sou ou o que quero. Agora, assumidos os dois lados, deparo-me frequentemente com questões como "como é que consegues manter o coração puro com uma mente tão porca?".

Desenganem-se os que pensam que tenho várias personalidades. Pelo contrário, nunca me senti tão inteira. A única diferença entre mim e a maior parte das pessoas que conheço, é que eu quando sinto, sinto com tudo e de todas as formas. Lidar com pessoas de alta-sensibilidade para lados opostos não é fácil, mas é provavelmente a experiência mais intensa que se pode experimentar com o ser humano. A vida é efémera e o tempo é muito pouco para ter de decidir se quero amar ou f*der até à exaustão. Não devia ser preciso escolher.

E não esperem que o AMOR me torne uma santa, nem que o SEXO me torne insensível. Eu não sou uma coisa ou a outra, eu sou as duas, e sou ainda muito mais. Não esperem que eu tenha um namorado que me coma religiosamente ao sábado à noite, ou  que tenha sexo com todos os homens atraentes simplesmente por ser solteira. Não esperem nada de mim, porque eu sou apenas o que me apetece, e apetece-me ser tudo.

(E hei-de cruzar-me com alguém que saiba receber tudo, sem reservas e sem limitações, porque a vida só vale a pena se for vivida na pu*a da loucura.)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O que farias no carro?

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Sou curiosa. Sem curiosidade não se pergunta, e sem perguntar não se aprende. Tenho muitas amigas, e entre amigas falamos de tudo (sem expor nomes, obviamente).

Ontem falamos de sexo no carro. Estou longe de ser uma expert, nem costumava ser grande fã do conceito, mas entre conversas de mulheres relembrei uma faceta minha adormecida há alguns anos.

Quando eu namorava com o I, ele tinha um cabrio. Confesso que o carro era responsável por uma parte das minhas fantasias, mas facto é que viajávamos muito, e quase sempre que estávamos na auto-estrada... eu gostava de fazer coisas em movimento (a ele e a mim). No segundo mês com ele já tinha perdido a conta aos orgasmos que tivemos em movimento (literalmente!). Foram bons tempos aqueles... E devo dizer que sempre respeitamos os limites de velocidade!

Mais excêntrico do que as minhas viagens com o I só relembro uma viagem de autocarro que fiz com o U. No inverno, cobrimos-nos com um casaco e nem as restantes 30 pessoas do autocarro me impediram de fazer o que me apetecia. Se há coisa que devem saber sobre mim, é que eu faço sempre o que me apetece.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sexo no feminino

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Não é preciso ser uma top model para ter sempre amigos disponíveis para dar uma mãozinha quando estamos solteiras. Nestas alturas, é quase infinita a quantidade de cavalheiros prestáveis e dispostos a ajudar, desde ex-namorados a colegas de trabalho ou meros conhecidos. É incrível como, com o passar dos anos, a quantidade destes heróis altruístas tem aumentado.

Recentemente perguntaram-me por que é que recuso. Sou solteira, jovem, cheia de energia e gosto de sexo. Gosto mesmo de sexo. Mas recuso, é um facto.

Não tem a ver com questões religiosas nem morais, tem a ver com a minha maneira de ser. Jogo com as cartas todas, sempre. Para o tudo ou nada, para grandes sucessos ou grandes fracassos. O meu corpo vai onde for a minha alma. Se calhar não tenho tantas noites loucas como podia, e desiludo-me mais vezes do que o suposto, mas tenho uma vida completa e inteira. "Para ser grandesê inteiro", Ricardo Reis. Se for para ter experiências meramente físicas, não preciso de homens, sou bastante desenrascada sozinha. E se algum dia tiver necessidade de recorrer a um homem, recorro a um profissional, que sei que vai fazer o trabalho bem feito.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mamas falsas

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Como mulher, manifesto o meu desagrado perante o conceito. Elevar a beleza para patamares sobrenaturais (se as mamas falsas fossem naturais, não davam para distinguir) é algo que me aborrece profundamente. Talvez por eu gostar de pessoas a sério, daquelas de carne e osso, que se preocupam mais em cultivar o cérebro do que em atingir patamares de beleza que nem a natureza, no seu estado mais perfeito, atinge.

Não me interpretem mal, sou a favor da cirurgia estética em situações que considero, através do senso comum,  necessárias. Passar de um 34 A para um 38 C não me parece uma necessidade. E, em grande parte dos casos, a vida das meninas que colocam as mamas falsas ficaria mais rica se em vez do implante mamário tivessem lido um livro...

Queridos homens, deixo aqui alguns sinais aos quais devem estar atentos para perceberem se têm perante os vossos olhos umas mamas de plástico:

Formato pouco natural
As mamas naturais não são perfeitamente idênticas. Um bom local para verificar isto é olhar para a zona perto das axilas da mulher: umas mamas naturais prolongam-se pela axila enquanto umas falsas terminam num formato arredondado mesmo antes do início da axila. Quando uma mulher se inclina para trás e a zona da axial estica, ou caso ela se dobre e no seu decote se notar que as mamas não se moveram do local ficando como que coladas e fixas, essas são umas mamas falsas! Quando uma mulher usa um sutiã comum e as suas mamas parecem as da Victoria Beckham, como se estivessem a ser empurradas de baixo para cima, estas mamas são certamente falsas.

Aspecto demasiado redondo
As mamas verdadeiras não têm uma luta com a gravidade como umas de silicone. Umas mamas falsas desafiam a gravidade, ou seja, parecem redondas e empinadas, ao contrário das mamas naturais que descem de uma forma mais fluida de cima para baixo.

Demasiado firmes
Os peitos reais tem um aspecto mais maleável, e de facto são mais brincalhões que um peito de silicone. Umas mamas muito firmes ao toque podem simplesmente ser umas mamas não reais. As mamas reais crescem ao sabor da gravidade e não lutam contra ela.

Não usa sutiã
Se uma mulher tiver umas mamas elevadas como que presas por um sutiã invisível, e o tamanho dos seus seios for maior que uma copa B então, meu amigo, elas são falsas. As de tamanho copa B são mais difíceis de detectar mas a verdade é que se o espaço entre elas for maior que um palmo, então está presente um caso de mamas falsas.

Mamilos assimétricos
Os mamilos nem sempre estão ao alcance da vista, mas caso a mulher não use sutiã e a roupa for justa ou mais fina, pode ter uma ideia dos mamilos dela. Uma má cirurgia estética pode desfigurar a natureza dos mamilos, como colocá-los demasiado acima, ou demasiado abaixo, ou a apontar para direcções diferentes…

Corpo desproporcional
Uma mulher com 50 Kg e com um peito de copa C ou D é algo que a natureza raramente nos presenteia. Muitas mulheres querem ter o que nunca tiveram e optam por tamanhos demasiado grandes para a sua estrutura física. Por isso meus caros, é só olhar e contemplar, pois estas mulheres são fáceis de reconhecer.

Falsas conclusões - o sutiã almofadado
Um sutiã almofadado aumenta o tamanho das mamas e eleva-as, podendo parecer que são falsas mas na realidade serem bem verdadeiras. Neste caso um olho bem treinado descobre-as à distância porque o elevar do sutiã almofadado não é exactamente igual ao elevar da cirurgia plástica; se as mamas estiverem quase como balões prestes a rebentar a probabilidade de serem falsas é muito elevada. De qualquer maneira a desilusão pode sempre acontecer pois estes sutiãs fazem milagres que são desfeitos quando o sutiã desaparece.

Certamente haverá muitos leitores que preferem brincar com plástico perfeito do que com carne real... agradeçam ao universo por eu não ser assim, senão já vos teria trocado por vibradores... Mas que posso fazer?! Gosto de HOMENS DE VERDADE! E a minha vida é muito mais do que uma passarele.

'V...Ver...Verdadeiros, claro'

Um destes dias, estava eu, como habitualmente, numa introspecção profunda, meditando sobre os assuntos importantes do mundo (por exemplo: implantes mamários: egoísmo ou altruísmo? – acho que seria um debate construtivo e bastante bem frequentado), quando, do nada, surge um pequeno grupo de quatro jovens amigos que discutiam um tópico interessantíssimo: Cougars! Sentam-se a algumas mesas de distância da minha e continuam a discussão. A berros tantos, decidem pedir opinião a alguém fora do grupo.
Observam a sala na busca de um guru sexual e, previsivelmente, dirigem-se a mim.
A questão é disparada por uma jovem adulta visivelmente enciumada devido ao facto dos dois marmanjos do grupo apreciarem copular com mulheres mais velhas: ‘Olhe, desculpe incomoda-lo, o que pensa em relação a fazer amor com mulheres mais velhas?’, perguntou ela, ao mesmo tempo que se lhe ruboresciam as maçãs do rosto.
Levantei o olhar lentamente e disse: ‘Verdadeiros ou falsos? Você possui uns seios lindíssimos’, pois, ela apresentava uma caixa torácica bastante bem desenvolvida e proeminente, e eu estava, ainda, com aquelas inquirições mamárias no espírito.
Ela, desprevenida, não conseguiu disfarçar a excitação e respondeu timidamente: ‘V..ver…verdadeiros, claro’. Os tipos que estavam com ela riam-se como atrasados mentais e a outra amiga observava-nos boquiaberta.
‘Folgo em saber’, respondi. ‘Quanto à sua questão…’
‘Qual questão?’, pergunta ela, desorientada e ofegante.
Pois é, pusemos o assunto das Cougars de lado e fomos acordar os meus vizinhos e vizinhas, que são mais velhas, mas não são Cougars, infelizmente.
Mais adiante, retornarei, com certeza, a esses belos exemplares de mulheres autónomas e cheias de perseverança, força de vontade e apetite sexual insaciável. Entretanto, vou perscrutar, pela quinta vez, a alma desta jovem que repousa, extasiada, no meu leito.
Verdade seja dita, pouco ou nada fica a dever às Cougars, esta mulher!
  

sábado, 21 de abril de 2012

Casamento em Paris (uma história de amor com tudo... menos amor)

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Esta não é uma história feliz.

Apaixonei-me por Paris ainda antes de lá ter ido. Quando fui pela primeira vez, apaixonei-me de novo, e sempre que lá regresso, o sentimento renova-se. Tenho um fascínio especial por grandes cidades, desde a arquitectura às pessoas, e Paris... Paris é a cidade romântica, sofisticada, a cidade da arte e dos artistas, a cidade da luz e dos iluminados. Mas o que gosto mais em Paris, é que em nenhuma outra cidade do mundo me sinto tão em casa.

Conheci numa viagem um jovem engenheiro que lá vive. Fomos jantar, bebemos um bom vinho e acabamos por cair nos braços um do outro.

E muito haveria para contar se os meus sentimentos fossem equivalentes aos dele, mas nunca me consegui apaixonar. Falávamos diariamente pela Internet e encontrávamo-nos em viagens, mas em mim faltava sempre alguma coisa.

Na minha última estadia em Paris, e apenas após 3 meses de "relacionamento" (nem sei que nome dar ao que tivemos) ele pediu-me em casamento.

Ele tem um nível de vida muito, muito superior ao meu... É rico, muito rico! E estava disposto a proporcionar-me uma vida de rainha, na cidade dos meus sonhos. Foi nesse dia que percebi que prefiro ser uma plebeia apaixonada do que uma rainha sem amor.

E assim vos escreve a Solteira.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Os opostos atraem-se (uma ova!)

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Nos últimos anos, a principal causa do fim das minhas relações é o facto de os meus parceiros serem muito ocupados. Só me sinto atraída por homens com vidas extremamente complexas e agitadas. E isto não se deve, de maneira nenhuma, a interesses económico-sociais. Ter uma vida agitada não significa necessariamente ter maior poder económico, e isso é o que menos me interessa.

Do meu lado tenho um estudo realizado por investigadores da Berkeley, Universidade da Calofórnia, que constata que as pessoas se sentem atraídas por parceiros similares no que respeita à popularidade. Este estudo vem provar que o mesmo nível de auto-estima é requisito na hora de escolher um amor. Como eu tenho um estilo de vida bastante agitado e um trabalho que me confere uma certa popularidade (na minha área), procuro o mesmo nos meus parceiros.

As complicações nas relações entre pessoas ocupadas centram-se na disponibilidade reduzida de ambas as partes e na dificuldade em conciliar horários e disposições. Mas, a meu ver, a maior dificuldade é criarem-se laços fortes entre duas pessoas independentes, com auto-estimas elevadas, que sabem o que querem e não estão dispostas a grande sacrifícios ou mudanças no estilo de vida.

Se ainda acreditavam que os opostos se atraem para formar o casal perfeito, acabam de levar uma chapada da ciência. Outra chapada levo eu sempre que insisto em envolver-me com pessoas que não vão ter tempo para mim ou para a relação! Mas mesmo assim, como teimosa (ou burra) que sou, continuo a tentar!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Striptease

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Eu e o U namorávamos há cerca de um mês. Eu era jovem e pouco experiente nas artes da sedução. As minhas amigas tinham-me oferecido naquela semana uma lingerie de puta (rica). Pensei que não a fosse usar a curto prazo, mas...

Era o aniversário do U, e eu decidi oferecer-lhe uma noite num hotel, seria a nossa primeira noite juntos. Quando ele me foi buscar a casa, tinha uma prenda para mim. Como é que ele me podia dar uma prenda se era o aniversário dele?! Pois é, mas deu e bem mais cara do que a noite que eu tinha preparado para nós.

Plano B, "vou levar a lingerie de puta e contornar a situação", pensei e fiz. Chegamos ao hotel e, já no quarto, eu entrei num estado de nervos (característico da idade tenra e da falta de experiência) e recolhi-me na casa-de-banho, para me preparar para o striptease, mas os nervos eram tantos que decidi levar a garrafa de champage comigo! Fui bebendo, bebendo, bebendo e continuava nervosa!

Ganhei coragem e lá apareci, de copo numa mão, garrafa na outra, cabelo despenteado e uma luta constante com os sapatos (os saltos altos pareciam-me mais altos do que eram na realidade!). Não consigo explicar como, mas desequilibrei-me enquanto lutava contra o vestido que se recusava a sair e, não apenas rasguei as meias-ligas como caí de costas e bati com a cabeça na parede.

O U terminou a noite às gargalhadas e a pôr-me gelo na cabeça. Se eu não estivesse já apaixonada, tinha-me apaixonado nessa noite. (E só nos comemos pela manhã!)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Futilidades

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Depois de ler o post do meu amigo Piii e perceber a futilidade que lhe vai na alma, só me ocorre apresentar-lhe as conclusões de um estudo sobre o sexo, e garantir-lhe uma vida (ainda mais) saudável.
Parece que:
- de pé fortalece a coluna
- de cabeça para baixo estimula a circulação do sangue
- de barriga para cima é mais prazeroso
- sozinho é estimulante mas egoísta
- em grupo pode ser divertido
- entre duas pessoas enriquece o conhecimento
- no banho pode ser arriscado
- no automóvel é muito perigoso
- com frequência desenvolve a imaginação
- de joelhos o resultado pode ser doloroso.

O conselho está dado e as consequências apresentadas. Aproveito ainda para referir que sexo é uma excelente forma de dar utilidade a pessoas sem préstimo nenhum (parece que para isso, toda a gente serve)! F*dei-vos uns aos outros, que a vida f*de-nos a todos!

metaphysics

Há dias em que me aborreço com esta coisa toda de engatar miúdas, dos one nigth stands e dos joguinhos; e dou por mim a pensar que levo uma vida um pouco fútil… depois, vejo um bom decote e esse sentimento desaparece logo…
Era neste estado que me encontrava aqui há dias e, por isso, decidi ir até a um bar humedecer um pouco a alma. Lá estava eu, sossegado da vida, concentrado nas angústias existenciais inerentes ao charme que me acompanha (isto às vezes não é fácil, acreditem), atentando sobre as questões metafísicas da vida e dos costumes, e, quando levanto o olhar, vejo aquele pequeno trecho de um par de seios que se adivinhavam duma magnificência transcendente. Eu sempre fui muito bom no que toca a enigmas! Ou seja, não me enganei!
Levantei-me e fui, ascético, ao encontro das respostas às minhas inquietações.
Olhei-as directamente na alma e disse: Aqui estou. Creio que andavam à minha procura.
Elas mantiveram-se silenciosas, respondendo apenas com um balançar sensualíssimo e vertical, como que dizendo: Finalmente, chegaste, Pii.
Decidi chamar à Gatekeeper, que trazia consigo a essência do mundo, Sophia (pois eu sabia que o meu conhecimento carnal seria elevado a um nível superior, a princípio, e, depois, desceria ao centro daquele corpo que ignorava ainda o prazer último de ser glorificado até à transcendência).
Conversamos um pouco, mas o momento era demasiado intenso para palavras e decidimos, portanto, numa troca de olhares cúmplice do desejo e da luxúria, rasgar a noite com gemidos de uma eloquência tal que acordamos todos os vizinhos, desde o rés-do-chão até ao 13° andar.
Finalmente, o universo veio dizer-me que a elevação espiritual tem um preço: 90 euros de multa por incomodar os vizinhos! F**k! .|.

Combater a insegurança

Fonte
Pessoas que crescem em ambientes complicados e aprendem desde cedo a cuidar de si, aprendem também a atacar o que as ataca. Sempre mantive uma posição defensiva perante os contratempos da vida, mas se me sentir atacada respondo na mesma moeda. Por norma, não sou insegura, faço o que é preciso e não me dou tempo para grandes dramas. Resolvo os problemas como posso e sei, normalmente ainda antes de se tornarem efectivamente problemas.

No entanto, recordo três situações de insegurança, e em nenhuma soube como agir! Se me relaciono com pessoas que falam de jeito depreciativo ou que traem com frequência (mesmo que seja em pensamento) solta-se o monstro, e depois de se instalar a insegurança, o meu modo de agir passa a ser o ataque.

Tenho passado os últimos 4 ou 5 anos a tentar descobrir como atacar a insegurança, e cheguei a duas soluções: Uma é atacar com um martelo a cabeça de quem lhe deu asas (confesso que gosto desta, mas o sangue é difícil de limpar das paredes); A outra passa pela criação de uma mudança e a percepção dessa mudança. "Não se pode resolver os problemas utilizando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos", até o Einstein concorda comigo. Perceber as causas, o processo em que a insegurança é criada e combatê-la antes de se tornar um problema deverá ser a melhor solução.

Mas o que fazer quando o pânico já está instalado e o monstro já assumiu dimensões tenebrosas?

Já me chamaram ingénua algumas vezes, mas eu acredito nas pessoas, e acredito na capacidade das pessoas mudarem quando realmente querem. O facto de fazermos parte de uma sociedade obriga-nos constantemente a fazer ajustes e pequenas adaptações. (Então por que é que eu ainda não resolvi os meus problemas?)

Num relacionamento, a insegurança leva inevitavelmente à discussão, e se existe insegurança numa das partes, toda a relação está em apuros (é só uma questão de tempo). É errado pensar que a culpa é do outro quando os medos e traumas vivem dentro de nós. O outro não tem o dever (nem a capacidade) de nos tratar, apesar de poder, normalmente através de simples ajustes,  moderar comportamentos e transmitir mais confiança. É importante ter sempre presente que uma relação entre duas pessoas deve sempre ser de partilha, e não de dependência.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Legalmente sexy

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Sempre gostei de algemas. Considero o conceito de poder e autoridade extremamente excitante, e sempre me senti atraída por homens da lei.

Uma dia, devido a uma investigação policial, a minha casa foi tomada como posto de vigia por um dos homens mais atraentes que já conheci. Durante vários dias, convivi com o jovem investigador criminal com quem tive empatia imediata. Em menos de 48 horas a situação já era mais pessoal do que profissional.

Os nossos dias passavam-se entre flirts e provocações, e à noite mantínhamos longas conversas no chat e por telemóvel.

O sentido de humor inteligente e a perspicácia fora do comum faziam daquele homem ainda mais apetecível do que a aparência irrepreensível. Mas esta história é diferente das outras, é uma história que não chegou a acontecer. Não nos envolvemos fisicamente (ou ainda não). Mas criamos uma ligação afectiva intensa que só não acabou com a arma dele sob a minha almofada por causa de factores externos.

Às vezes, ainda que o universo pareça ter enviado o presente que sempre desejamos, saber dizer que não define a nossa força, e a lealdade é uma virtude sem preço. Neste caso, fui leal a mim, porque uma parte de mim estava noutro lugar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Homem de confiança

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Este post começa mal logo pelo título! Tenho sérias dúvidas de que seja possível tal realidade, não por eu ser desconfiada de homens em particular, eu sou desconfiada de toda a espécie Humana e até de alguns animais.

Nunca gostei de loiros nem nunca sequer entendia por que é que algumas das minhas amigas gostavam. Sempre me pareceram criaturas deslavadas e sem grande inteligência ou paixão, mas este é diferente. Intelectualmente interessante, é (provavelmente) o maior filho da puta que já conheci, mas eu gosto dele (e acreditem que não é fácil)!

Não num sentido romântico ou apaixonado, mas gosto dele como se gosta de um cão (quando me conhecerem melhor saberão que gosto mais de cães do que de muitas pessoas). A grande diferença está nos níveis de confiança. Não duvido nem por um instante da fidelidade e dedicação dos meus cães, mas no que respeita ao L... Safado, ali a rondar o ordinário, tem uma vasta colecção de cachorras no histórico, e a alma poluída.

Duvido que haja nele mais profundidade do que a que o corpo consegue tocar, e duvido que tenha consciência  disso. Quando se tocam muitos corpos, provavelmente perde-se a capacidade de tocar a alma. Mas que valor tem a confiança nas pessoas sérias? De que vale gostar de quem merece? A capacidade de gostar e confiar em quem não merece é algo que eu não costumava entender até conhecer o L. E quem consegue despertar este altruísmo em mim (que sempre fui, naturalmente, egoísta) não pode ser má pessoa.

O que sei é que se algum dia eu me tornar numa pessoa como ele vou precisar, mais do que nunca, que confiem em mim.

domingo, 15 de abril de 2012

Na cama ao lado

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As mulheres são capazes de quase tudo por amor, e de tudo por vingança. No meu último ano na universidade, dividi o quarto com a I. Ambas tínhamos saído de relações longas, queríamos mostrar (sabe-se lá a quem) que éramos mais felizes solteiras e estávamos sedentas de aventuras.

A residência universitária onde vivíamos estava a servir de abrigo aos participantes de um campeonato internacional de Taekwondo. Entre os muitos jovens participantes, destacavam-se dois de 17 anos que aparentavam mais idade. Passamos meia dúzia de dias a fazer jogos de charme com eles, até que, uma noite, eu disse-lhes qual era o nosso quarto, em tom convidativo.

Enquanto contava à I, em voz alta e entre gargalhadas, que "as crianças" deviam estar para chegar, eles chegaram mesmo (e viemos a saber que nos ouviram atrás da porta enquanto fazíamos planos, inclusivamente a parte em que eu disse "que se foda, vamos come-los!").

A selecção foi espontânea, baseada na estatura física (apesar de eu ter achado o da I mais apetecível). Eles entraram no quarto um pouco assustados e sem saber o que os esperava e conversamos por breves minutos.

O quarto tinha duas camas, separadas por apenas a meio metro de distância, que usamos assim que a conversa terminou, para fazer massagens. (E nisso eu tive sorte porque o jovem que me calhou tinha realmente muito jeito.) A curiosidade era grande e olhar para a cama ao lado era inevitável. Tive de conter o riso quando o jovem que acompanhava a I disse estupefacto "olha, um soutien sem alças!". Realmente vimos todos o soutien da I, vimos a I sem soutien, e alguns amassos, mas não vimos muito mais! Pois é, os jovens nunca tinham estado com mulheres mais velhas... e isso explica o facto de terem entrado em pânico e fugido ambos (literalmente) antes de se passar grande coisa.

No dia seguinte, percebemos rapidamente que tinham contado aos restantes desportistas o sucedido na noite anterior e que, quase de certeza, se teriam gabado daquilo que nem chegaram a fazer. Um grupo de perto de 20 jovens olhava-nos com admiração e espanto e esperava ansiosamente que fossemos cumprimentar os dois gabarolas. Porém, eu e a I não fizemos mais nada a não ser ignorá-los. Durante os dois dias seguintes, vimos os dois jovens serem gozados e ridicularizados por terem inventado que as duas boazonas finalistas os teriam metido no quarto. E só nós duas sabemos que foi verdade...!

Depois deste dia, eu e a I nunca mais olhamos para homens mais novos!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Corcunda

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Este texto podia ser sobre o estrangulador – que um dia me disse que tinha um problema na coluna e é corcunda! – mas como ele é fisicamente perfeito, é mesmo sobre mim!

O meu primeiro namorado (já lá vai mais de uma década), o R, é bastante baixo. Extremamente interessante, sensual e muito querido, tudo o que uma menina podia desejar… mas é realmente muito, muito baixo.

Quando começamos a namorar, eu desenvolvi uma técnica bastante estúpida para não se notar a diferença de alturas. Basicamente posso dizer-vos (e sem me orgulhar disso) que curvava o corpo de modo a que o rabo ficasse bem empinado lá atrás, com uma curva na cintura que me inclinava o peito ridiculamente para a frente. Aquela “dobra” fazia-me aparentar uns centímetros a menos na altura, e duas doses a mais na estupidez e deficiência.

O R nunca fez nenhum comentário sobre isso, nem sei se teria reparado que eu ao lado dele parecia uma serpente disforme, mas a verdade é que aquilo me fazia mal… e digo-o mesmo fisicamente!

Desistir ou persistir?

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Em quase todas as relações, há uma fase em que surge esta dúvida. As coisas não correm sempre bem a há alturas em que temos de tomar decisões. A questão que se coloca é se vale a pena lutar pela relação ou se se deve partir para outra.

Eu tenho personalidade claramente dominante, sei sempre o que quero e o que não quero, e tenho plena noção do meu valor e daquilo que mereço. Presunção ou realismo, a verdade é que no que toca a relações, tenho-me em boa conta. Sou boa pessoa e acredito que mereço alguém à minha altura (e digo-o também literalmente… já tive namorados mais baixos, mas lá chegaremos).

O problema é que na hora de decidir, desisto sempre. Não sou muito tolerante com os defeitos dos outros e exijo sempre o melhor de toda a gente, tal como de mim mesma. Pessoas menos decididas ou com auto-estima menos elevada tendem a aceitar mais facilmente os defeitos e as limitações dos outros.

Vantagens há muitas, mas a maior é que há muitos anos que não me permito ser infeliz numa relação, e não sou.  Faço parte daquela ínfima parte de pessoas que se orgulha de todas as relações que teve e só recorda os bons momentos. A principal desvantagem é que nunca me apego muito e, como desisto com facilidade, não chego a testar toda a potencialidade das relações.

O que posso garantir é que, se algum dia, encontrar alguém que me faça acreditar que vale a pena, vou persistir (e as peruas que saiam da minha frente porque arranco olhos)!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vazio

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Esta não é uma história alegre. Esta uma história de solidão.

Tive uma relação que durou mais de um ano com o H, o típico homem que todas as mulheres procuram: bonito, interessante, inteligente e muito bem sucedido profissionalmente. Tudo nele parecia perfeito, menos ele!

Sempre nos demos bem, sem grandes discussões ou confusões. Gostávamos muito um do outro (ambos demos provas disso), mas havia um vazio tão grande...! Inicialmente, quando estávamos juntos, tudo corria bem, mas assim que ele se ausentava, voltava aquela sensação de vazio, de insuficiência.

Mais tarde, com o passar dos meses, a sensação de vazio estava sempre presente, mesmo quando o H também estava. Nunca consegui compreender o que gerava aquele sentimento que me fazia tão infeliz, mas fui obrigada a terminar a relação. Foi uma perda difícil de superar, e a fasquia ficou muito elevada - afinal, ele é o homem quase-perfeito - mas nunca mais me senti tão só como me sentia com ele!

Para esta relação e para todas as que não conseguimos compreender, resta-nos a fé para acreditar que algures no mundo há alguém que nos faça mais felizes, simplesmente porque sim.

Diário de uma amante

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Provavelmente o que mais abomino na Humanidade é a capacidade de trair. Estou consciente de como é difícil manter uma relação e não faço juízos de valor sobre quem trai - até porque cada caso é um caso e as causas das traições podem variar muito - mas eu não perdoaria uma.

Quando eu andava na universidade, tive um vizinho bastante interessante com quem tinha uma empatia fora do comum, o T. Quando nos conhecemos, rapidamente nos tornamos grandes amigos. Entre muitas horas de conversa, acabamos por nos apaixonar (pelo menos eu apaixonei-me!). Tenho a dizer em minha defesa que era jovem, ingénua e bastante limitada intelectualmente.

O T tinha uma relação com uma colega de curso que já durava há mais de 2 anos, mas eu não sabia, obviamente. Envolvemo-nos e lá chegou o dia em que ele me falou da existência dela. Disse que estava confuso, que precisava de pensar... e enrolou-me mais uns meses. Eu gostava muito dele e fui compreensiva, dei-lhe tempo para ele pensar no que realmente sentia e queria.

No dia do confronto, naquela dia em que o obriguei a tomar uma decisão, as palavras dele foram: "Tu mexes muito mais comigo, és mais atraente e gosto mais de ti, mas não a posso deixar." Obviamente que quem o deixou fui eu! Com remorsos, ele acabou por contar à namorada tudo o que se tinha passado, e ainda tive de levar com os olhares de reprovação dela durante meses. Como se eu tivesse culpa! Como se tivesse sido eu a traí-la!

Amigas e amigos que possam estar em situações semelhantes, afastem-se o quanto antes. Estes triângulos não levam a lugar nenhum e, ao contrário do que se pensa, muitas vezes quem se magoa mais são as(os) amantes, que acabam com o coração partido e sem nada.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Os Traumatizados

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Estamos na era dos coitadinhos. Os meninos andam assutadinhos, cheios de traumas das relações anteriores, e fogem do compromisso com quantas pernas têm. Meus queridos, bagagem emocional todos temos, e vai aumentando com a idade, mas redomas de vidro não são solução.

Não façam de nós parvas com os vossos traumas, sejam homens e assumam a real razão pela qual não querem assumir compromissos com umas, mas dias depois atiram-se de cabeça com outras. Não nos mintam e, acima de tudo, não mintam a vós próprios.

Há pessoas com quem simplesmente não acontece, pronto, é legítimo. Não conseguimos apaixonar-nos por toda a gente, às vezes "não rola", mas não usem sempre a mesma desculpa.

Se eu me deixasse bloquear por causa dos "traumas do passado", não me envolvia há muito tempo. Mas continuo a fazê-lo, mesmo sob o risco de acumular mais traumas! Sabem porquê? Porque tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Quem se priva das tristezas, priva-se das alegrias também, e a vida é demasiado curta para ser vivida de forma medíocre.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

DEVIL'S THREESOME

Se eu fosse uma mistura entre Tiago Bettencourt e Marco Paulo, faria uma mùsica chamada ‘eu tive duas gajas extremamente sexy dispostas a fazer um ménage à trois e não soube aproveitar’!!! Estão a ver a mistura de línguas que fiz aqui? Ia ser algo do género!
Pois é, arrependimentos temos todos. Este é o pior deles, sem dúvida. E acreditem que já fiz coisas de que não me orgulho (tipo, ajudar os outros e coisas que tais).
Eu era jovem e ingénuo e não soube perceber as dicas… mas, enfim, passo a explicar.
Uma das minhas namoradas viu uma foto de uma ex-namorada minha. Para minha surpresa, a reacção dela não foi nada negativa. Foi mais do género ‘até eu a comia!’. Eu, feito nabo, julguei que fosse apenas brincadeira ou uma reacção passivo-agressiva que, mais tarde ou mais cedo, iria correr mal para o meu lado!!
Passado algum tempo após o fim do namoro com esta ultima, esbarro com essa tal ‘ex’ que a outra ‘ex’ mais recente disse que gostaria de comer. Para mal dos meus pecados, elas comeram-se mesmo!!!
Uma delas contou-me, algum tempo depois, numa recaída sexual, que aquilo aconteceu porque ambas me tinham como ex-namorado e que, ao pensarem simultaneamente em mim, logo se sentiram acariciadas como que do interior para o exterior, ao mesmo tempo que os seus corpos se aproximavam e se humedeciam num ímpeto impossível de conter… eu, claro, fiquei fodido da vida!!!
Não há direito!!!
Anda aqui um gajo tentar ter sucesso na vida e nem sequer é devidamente prevenido quando aparecem as oportunidades!!!
Outra não deixo passar, podem ter a certeza!!!


Amor ou doença?

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Não escrevo sobre amor, porque não sei, porque não me apetece e porque não acho sequer que tenha esse direito. Acredito que AMOR é grande demais para as (minhas) palavras. Mas vou falar-vos de doença e do quanto me sinto ofendida quando oiço mais uma história de alguém que "agrediu a(o) companheira(o) por amor".

Uma vez, terminei um relacionamento debaixo de gritos, no carro, com ele a conduzir e a perguntar-me estridentemente se eu queria terminar a relação. Farta de o ouvir gritar, obviamente disse que sim, queria terminar. Ele limitou-se a dizer que se eu não ficasse com ele, não ficava com mais ninguém, e tentou atirar o carro por um precipício. Valeram-me os rápidos reflexos para segurar o volante ou, provavelmente, não estaria a escrever-vos agora.

Como ousa falar em amor quem prefere ver o seu amado sofrer do que ser feliz? Temos muitos psicólogos no desemprego e muitos doentes por tratar. Ninguém precisa de ninguém para viver, não confundam amor com obsessão, doença ou falta de vida própria. Arranjem uma ocupação útil, façam voluntariado, ajudem alguém.

Toda a gente sofre, toda a gente sente ciumes, toda a gente tem medo de perder pelo menos uma vez na vida, mas no dia e que preferirem ver o vosso amor a sofrer ou mesmo morto do que vê-lo ser feliz com outra pessoa, façam um favor à Humanidade e procurem ajuda (ou suicidem-se em vez de matar a companheira e os filhos e tentar o suicídio depois).

Como diz o Vítor Espadinha na música, "o amor é uma loucura quando nele julgamos ver a nossa cura."

domingo, 1 de abril de 2012

MARAVILHAS DO MUNDO

Conheci uma miúda, a C. (não se trata da mesma ‘engomadinha’, que não é muito fã de massajar o órgão mais potente do corpo masculino (pelo menos do meu - e não me venham cá com coisas de que é o coração!) com os lábios que, por sua vez, imagino pouco carnudos e com falta de expressão, que a minha distinta colega referiu (até porque eu aprecio muitíssimo o fellatio). Aqui, o ‘C’ refere-se ao sobre-desenvolvimento do seu clítoris e não ao seu nome próprio (repare-se no tamanho do ‘C’).
A ‘C’ é uma miúda calma, aparentemente. Vi-a, pela primeira vez, num restaurante, na mesa em frente à minha. Vi logo que ela não estava a apreciar o jantar que lhe apresentaram (e, sim, refiro-me ao nabo que ela decidiu acompanhar nessa noite e que acabou por não comer). Eu não sou nenhum deus grego, vá, mas quando ligo o charme, elas fogem todas…
O que vale é que eu estava tão concentrado na minha leitura (Marquês de Sade), que até me esqueci de pôr o charme no ‘on’… e, pronto, ela não tirava os olhos de mim.
Aproveitei quando o nabo foi tirar a água das raízes para lhe passar o meu número. Ela corou, de irritação e excitação, como se tivesse acabado de lhe acariciar, ao de leve, num movimento inesperado, as coxas nuas e firmes. Coisa que fiz, obviamente.
Mais tarde, já estava eu naquele estado inicial de embriaguez, recebo uma mensagem a dizer “queres conhecer o que está entre as coxas?”. Eu fiquei com os olhos em lágrimas, confesso. Foi um verdadeiro problema conseguir ler a mensagem com os olhos semicerrados e prenhes de álcool (sim, eu tenho esse tipo de potência e, com uns copos em cima, o potencial de gravidez é exponencialmente maior).
E lá fui ao encontro da orgásmica C.
Obvio que não vou descrever aqui os pormenores do encontro. Com certeza, já deu para notar que eu sou um cavalheiro, às vezes.
Contudo, sou obrigado a partilhar esta maravilha do mundo que é o clítoris desta mulher! É tipo: “as coisas pontiagudas de quésécopos”; “os seios suspensos da Babilónia”; “o Clit e ejaculação da C”; “este colosso que fodes” e por ai adiante.
Terceiro lugar já não é mau!!! Estamos a falar do mundo inteiro!!
Um dia, quando estiverem preparados, falar-vos-ei desses desafiadores de gravidade que são os seios da Babilónia.


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