Observam a sala na
busca de um guru sexual e, previsivelmente, dirigem-se a mim.
A questão é
disparada por uma jovem adulta visivelmente enciumada devido ao facto dos dois
marmanjos do grupo apreciarem copular com mulheres mais velhas: ‘Olhe, desculpe
incomoda-lo, o que pensa em relação a fazer amor com mulheres mais velhas?’,
perguntou ela, ao mesmo tempo que se lhe ruboresciam as maçãs do rosto.
Levantei o olhar
lentamente e disse: ‘Verdadeiros ou falsos? Você possui uns seios lindíssimos’,
pois, ela apresentava uma caixa torácica bastante bem desenvolvida e
proeminente, e eu estava, ainda, com aquelas inquirições mamárias no espírito.
Ela, desprevenida,
não conseguiu disfarçar a excitação e respondeu timidamente:
‘V..ver…verdadeiros, claro’. Os tipos que estavam com ela riam-se como
atrasados mentais e a outra amiga observava-nos boquiaberta.
‘Folgo em saber’,
respondi. ‘Quanto à sua questão…’
‘Qual questão?’, pergunta
ela, desorientada e ofegante.
Pois é, pusemos o
assunto das Cougars de lado e fomos
acordar os meus vizinhos e vizinhas, que são mais velhas, mas não são Cougars, infelizmente.
Mais adiante,
retornarei, com certeza, a esses belos exemplares de mulheres autónomas e
cheias de perseverança, força de vontade e apetite sexual insaciável.
Entretanto, vou perscrutar, pela quinta vez, a alma desta jovem que repousa,
extasiada, no meu leito.
Verdade seja dita,
pouco ou nada fica a dever às Cougars,
esta mulher!
Altruísmo, naturalmente!
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