terça-feira, 29 de maio de 2012

Momentos

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Questionam-me por que escrevo mais sobre temas constrangedores ou mesmo tristes do que propriamente felizes. De facto, eu não sou uma pessoa depressiva, sou até bastante alegre e dotada daquele entusiasmo eufórico e contagiante (que alguns dizem que faz girar o mundo)!

Não escrevo muito sobre coisas felizes porque, às vezes, a felicidade é mesmo assim, e os momentos são tão perfeitos que não me apetece contá-los a ninguém.

Se a minha alma falasse, diria apenas "Bem-vindo a casa, meu querido. Finalmente chegaste."

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Desequilíbrios

Fonte
Não temos de estar sempre bem. A cultura ensina-nos a ser racionais o tempo todo, mas não faz mal perder o controlo de vez em quando. As emoções baralham-se e baralham-nos, mas fazem parte da humanidade.

É por isso que te digo que gosto de ti, mesmo sabendo que é insano, que está fora dos nossos planos e que provavelmente não vai ter um final feliz. Nem eu quero que tenha um final feliz. Sabes porquê? Porque eu não quero que tenho final.

É por isso que tenho de esconder as duas lágrimas que me caem quando fazemos aquilo a que os outros casais chamam amor. A razão dessas lágrimas deve ser uma dessas emoções tão intensas que não estou habituada a sentir, um desequilíbrio. E como eu gostava de ser parte de um desses casais, e como eu gosto de ti!

Dá-me a tua mão, rumo ao infinito. E se te desequilibrares, eu vou segurar-te.

terça-feira, 22 de maio de 2012

(Não) há mulheres para namorar

Fonte
Através de uma conversa com um amigo, apercebi-me que os homens andam preocupados com a falta de mulheres para ter relações sérias. Segundo ele, ninguém se quer envolver, anda toda a gente muito ocupada a viver o momento que se perdeu a capacidade de pensar a longo prazo. Mais uma vez, eu tinha de mostrar o meu profundo desacordo.

Há muitas mulheres sérias, à procura de relações sérias! Deixo-vos algumas dicas para facilitar a busca e escolha da namorada.

Química: Sem isto, nada feito, não vale a pena avançar.
Atracção: Deve ser mútua e para além do físico. Conta a atitude, as ideias, a admiração...
Parceria: No início é difícil perceber se ela é uma boa parceira, mas se não estiver presente nos momentos menos bons, não é uma boa aposta.
Esquisitice: Se ela for muito esquisitinha com tudo, esqueçam. Provavelmente não gosta muito de vocês ou, ainda que goste, vai chatear-se cada vez que a despentearem.
Amizades: Se ela não tiver amigas e amigos, vai depositar todas as expectativas da vida no namorado... e acreditem, não é possível cumpri-las.
Ciúme: Se ela não se mostrar minimamente incomodada com a vossa proximidade com outras mulheres, é porque provavelmente não quer mesmo nada sério. Por outro lado, se for ciumenta demais, também terão um problema entre mãos!
Objectivos: Se ela não tiver objectivos de vida, se não andar em busca de nada, poderá vir a querer viver a vida do namorado. (Acontece frequentemente a quem não tem aspirações próprias.)
Controladora: Algumas mulheres têm tendência a tornar-se mães dos namorados.
Encanto: Se ela não vos encanta diariamente, provavelmente não vale a pena começar uma relação.
Atitude: Percebam se ela é mais uma ovelha no meio do rebanho ou se faz a diferença no meio de uma multidão.
Solidão: É importante perceberem como ela se comporta quando está sozinha. Pessoas que não conseguem ser felizes sozinhas, procuram sempre uma metade para completar o vazio interno. Lembrem-se que uma relação se faz de duas pessoas inteiras, e não de duas metades.
Ouvir: Percebam se ela vos ouve, ou se gosta de falar o tempo todo. Quem não sabe ouvir, não aprende.
Sensibilidade: Se ela não gostar de animais, nem de crianças, nem de idosos, provavelmente não é boa pessoa.
Sensualidade e intimidade: Se não se entenderem neste campo e se ela não se mostrar disposta a tentar agradar-vos, é um mau indício.

Mais importante, não cobrem dela aquilo que vocês não podem dar. Façam uma auto-análise antes de julgar quem quer que seja. Não procurem a mulher perfeita, pois vocês certamente também têm imperfeições. Todos temos.

Para sempre

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Quando é que nos esquecemos que não vamos viver para sempre? É tudo tão certo nas nossas vidas, que nem nos passa pela cabeça a hipótese de não chegarmos a estrear os sapatos que compramos ontem. Mas amanhã, podemos não estar cá. E ficaria tanto por viver, tanto por fazer, tanto por dizer...

Apercebi-me recentemente do real significado de viver cada dia como se fosse o último, é que pode ser mesmo o último.

Quando é que dizermos a uma pessoa que gostamos dela se tornou um sinal de fraqueza? Quando é que se decidiu que pessoas independentes não têm afectos (ou não os podem mostrar)? Provavelmente foi no dia em que perder o telemóvel se tornou mais dramático do que perder a virgindade.

Acho que talvez esteja na hora de valorizar mais as pessoas. Elas não vão viver para sempre.
Talvez esteja na hora de (re)abraçar o lado Humano da nossa existência e assumir o controlo das nossas vidas. Talvez esteja na hora de VIVER mais.

domingo, 20 de maio de 2012

APAIXONADA! E agora?!

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Bem-vindos ao momento "estou muito f*dida"! Acredito que toda a gente já se sentiu assim, pelo menos uma vez na vida.

Ocorre geralmente quando não tínhamos a menor intenção de nos apaixonarmos por determinada pessoa, e mesmo assim, acabamos por cair como tordos!

E, de repente, aquela pessoa, aquela por quem jamais nos deveríamos ter apaixonado, passa a estremecer o nosso mundo apenas com o olhar. E chega um batalhão de borboletas ao nosso estômago, que insistem em esvoaçar o dia todo, e continuam durante a noite, e tiram-nos o sono.

E começamos a ver a outra pessoa em slow motion, a olhá-la pateticamente e a desejar que o momento em que os nossos lábios se tocam durasse eternamente. E essa pessoa passa a ser perfeita aos nossos olhos e a todos os nossos sentidos. E desejamos-lhe o cheiro, o toque, o sorriso.

Desenganem-se os que pensam que isto é sinal de fraqueza ou fragilidade. Fraco é quem perde a capacidade de se sentir assim. F*dida estou, completamente, mas sempre com a classe de uma lady. Uma lady que, depois de tantas cabeçadas, continua a ter a força para se f*der ao comprido, mais uma vez. Só mais esta vez.

- E agora?
- Que se f*da!

Quando não há razões para ficar

Fonte
Se perguntasse a cada um dos meus ex namorados o que é que eu fiz que os aborreceu mais, a resposta seria unânime: ela deixou-me quando eu menos esperava e sem razão aparente.

A maioria das pessoas precisa de uma razão para terminar um relacionamento, eu preciso de uma razão (também) para permanecer nele. Por variadas vezes me chamaram de instável, inconstante e volátil, e até posso ser isso tudo, mas jamais deixaria alguém de quem gosto se esse alguém me desse razões para ficar. Acontece que não dão.

Com o passar do tempo, as pessoas deixam de fazer para nos ter o que fizeram para nos conquistar. E eu só queria um fio de estabilidade, uma ligação directa ao infinito. No fim de contas, instável não sou eu, são os que mudam quando acham que me têm na mão.

Por maior que seja o meu amor, se não me derem razões para ficar, eu vou sempre partir. E podia ser tão simples, e podíamos ter sido tão felizes, e eu teria feito qualquer coisa por ele...

Tipos de homem que as mulheres não gostam

Fonte
Meus caros, se se identificam com alguns dos tipos descritos abaixo, ou com vários, podem começar a comprar a botija de água-quente, porque os Invernos vão continuar a ser frios.

A eterna criança: Aquele homem que não tem histórias da vida adulta para contar, vive agarrado à infância e completamente deslocado da realidade. Normalmente não conhece profundamente nenhuma mulher além da mãe, e o seu passatempo preferido é jogar jogos e vídeo.

O eterno adolescente: Pode ter mais de 30 anos, mas continua a preferir noitadas com os amigos à namorada. Não pensa em assentar e ter uma vida estável, pois é influenciável pelos amigos, também solteirões e adeptos de relações de uma noite. A partir da meia idade, chega a ser ridículo.

O viciado em trabalho: Aquele que está sempre ocupado, concilia vários trabalhos e põe a família em segundo plano. É rico, mas constantemente traído.

O morcão: É tímido, medroso e normalmente desinteressante.

O viciado: Permanentemente alcoolizado ou sob o efeito de drogas, a sua maior aspiração é arrumar 50 carros por dia.

O mulherengo: Sempre rodeado de mulheres, atira em várias direcções e é incapaz de se dedicar a uma mulher apenas. Normalmente acaba sozinho, pois não inspira confiança.

O babão: Aquele que está sentado na esplanada com a namorada e permanentemente a deslizar a cabeça da direita para a esquerda, a acompanhar cada par de mamas que passa.

O possessivo: Tenta controlar onde vamos, com quem vamos e o que levamos vestidos. Meus queridos, pai já tenho um e não tenciono ter mais nenhum.

O colas: Não entende os conceitos de liberdade e individualidade e pensa que ter uma relação é ser uma só pessoa. Liga o tempo todo e quer ir connosco para todo o lado. Não confundam ser atencioso com ser um carrapato.

O hiper-sensível: Chora por qualquer motivo e precisa de ser consolado o tempo todo.

O hiper-romântico: As mulheres gostam de romantismo, mas na intensidade e no momento certo. Declarações no início do relacionamento ou flores todos os dias enjoam.

O hiper-vaidoso: Usar mais cremes do que a mulher é um exagero, e ficar chateado porque a mulher o despenteou é o primeiro passo para ela o ver como gay.

O acomodado: Não tem atitude e deixa tudo nas mãos da mulher, ela escolhe os programas e decide tudo. (Normalmente acaba por ser traído também.)

A vítima: Está de coração partido com um relacionamento que não deu certo. Mulher nenhuma vai querer concertar um coração despedaçado. cabe ao próprio superar o sucedido.

O musculado: Assemelha-se a um armário vazio. Vive à base de suplementos para ganhar volume, mas esquece-se de cultivar a parte mais sexy: o cérebro.

O burro: Não entende o significado da frase: A inteligência é sexy.

Certamente haverá mais uns tantos casos insuportáveis, que ma escaparam neste momento. Os tipos indicados acima foram nomeados de acordo com a minha experiência e de algumas dezenas de casos que conheço. Não são verdades absolutas e podem não se adaptar a todas as mulheres, mas posso garantir-vos que se adaptam à maior parte.

Ficar com alguém (só) por amor é má ideia

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Conheço muitos casais infelizes. Amam-se profundamente, mas não se entendem e vivem vidas infernais. O amor, por si só não sustenta uma relação, já devíamos saber isso! Mas que espécie de idiota, em pleno século XXI, ainda acha que pode ficar numa relação sem objectivos comuns, companheirismo, tesão, respeito (etc, etc, etc)? Aparentemente, muitas espécies!

Parece-me que uns amam demais e perdem a lucidez; outros amam de menos e são incapazes de se entregar, e está difícil encontrar pessoas equilibradas.

Eu terminei grande parte das minhas relações apaixonada, mas tinha de ser, não nos entendíamos. Dói, custa, mas passa e é para o melhor. Sempre tive a força necessária para sair de situações sem possibilidade de dar certo. "Desta vez vai ser diferente" não funciona comigo porque, efectivamente, é sempre igual.

Ser feliz é mesmo só para os corajosos, aqueles que conseguem lembrar-se todos os dias que o maior amor do mundo deve ser sempre o amor-próprio. Quando colocamos o amor por outra pessoa acima do amor-próprio, dá m*rda! E dá sempre! Pensem duas vezes antes de dar segundas chances ao que vos faz mal, em vez disso, toca a dar segundas chances a vocês próprios!

O meu ex é perfeito

Fonte
Sempre pensei que o amor da minha vida vivesse no futuro, mas começo a ter dúvidas. O U, meu ex namorado, grande amigo e uma das pessoas que mais adoro, disse-me recentemente que nem sempre o melhor para nós está no futuro... e ele pode estar certo.

Reatar com o U está absolutamente fora de questão: o tempo passa e tudo muda, mas começo a achar que não vou encontrar ninguém melhor. E se não houver ninguém melhor? Já passaram anos, e conheci homens fantásticos, mas ninguém como ele. (E não, não vou dizer por que razão acabamos!) Éramos brutais juntos, e continuamos a ser (agora como grandes amigos). 

A minha amiga P, com uma lista de ex namorados bem mais vasta que a minha, tem-se questionado sobre a mesma coisa. E se o melhor estiver no passado e não no futuro? E se continuamos erradamente a fazer comparações e a procurar o melhor quando o que já vivemos foi perfeito?

E se continuamos a descartar pessoas que nos podem fazer felizes porque já vivemos melhor? Quando temos histórias perfeitas, fica realmente difícil (ou mesmo impossível) ter uma história melhor... Mas que vontade temos nós de viver histórias que sabemos de antemão que vão ficar aquém das que já vivemos? Eu e a minha maldita vontade de ter sempre o melhor...!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Na mala de uma senhora - o presente perfeito

Fonte
Há muito que quero um brinquedo... e o da imagem ao lado é realmente interessante. (Desenganem-se os que pensam que é um batom!)

Como qualquer mulher moderna e independente, não tenho problemas em assumir que me masturbo, e faço-o muitas vezes. A capacidade de ter orgasmos múltiplos apenas com os dedos é uma espécie de habilidade que infelizmente nem toda a gente assume. (Continuo sem entender o porquê da vergonha neste tema, mas enfim...)

Não acredito que haja mulheres que nunca se tenham tocado, e não entendo por que algumas não se permitem levar isto a diante, e investigar mais a fundo os mistérios deste tipo de prazer.

Eu espero ter este atraente brinquedo em breve, para reinventar as minhas noites mais solitárias. Chama-se MIA e é o mais elegante e modesto vibrador da LELO, a maior marca de design do mundo em produtos íntimos. O requinte e a classe de todos os produtos da LELO tem revolucionado este mercado, e os produtos de luxo já são conhecidos e comercializados em todo o mundo. O design, a funcionalidade e a qualidade fazem da MIA o presente que quero receber há meses! Haverá melhor do presente do que um vibrador discreto, que posso levar para qualquer lado, e até carrega por USB?!

Quando o tiver, prometo contar a experiência em primeira mão!

Para as meninas e senhoras que ainda não se cederam aos instintos de se tocarem sozinhas debaixo dos lençóis, tenho boas notícias: nunca é tarde para começar! Sem desmerecer o sexo, muito mais completo, não há nada melhor do que um orgasmo fácil naqueles momentos de stress ou quando a vontade aperta e não podemos apelar àquela pessoa para nos satisfazer.

E os senhores, agora já sabem o que nós levamos na mala!

Borboletas no estômago

Fonte
Aquela sensação transcendente que eu costumava sentir com extrema facilidade... Trocava olhares com alguém interessante e, às vezes, nem precisava de falar, lá estavam elas: as borboletas!

Mas vamos crescendo e perdendo a capacidade de as sentir. O auto-controle e o medo de nos magoarmos são assassinos de borboletas eficientes, eficazes e infalíveis.

Porém, há sempre excepções, escassas e em vias de se extinguirem, mas que conseguem resistir. Às vezes é bom manter a capacidade de sentir, apenas porque sim.

Frequentemente, apetece-me mandar as borboletas atormentá-lo a ele, mas a verdade é que sempre gostei delas... quase tanto como gostava dele.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Saudade e orgulho

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Em tempos, tive a capacidade de a sentir ao nível do desespero. A saudade tirava-me o ar, apertava-me o peito de forma insuportável e moía cada pedaço de mim. Aquela saudade que me fazia contar os meses e os dias até ao dia em que ele me ia dizer pelo menos "Parabéns", porque era o meu aniversário.

Saudades dele, da voz dele, do cheiro, do toque... saber que ele estava perto, mas longe demais para se preocupar, fazia-me sentir permanentemente numa realidade paralela de ansiedade, desejo, tristeza e nostalgia. Saudade é muito mais do que ter vontade de estar com ele, é sofrer com a ausência.

Fico espantada com a banalidade com que se sente saudades. Acho que devíamos usar melhor a nossa palavra, para não a gastarmos.

Eu raramente sinto saudades, e mais raramente ainda o digo, mas não é por orgulho nem por ser demasiado independente para assumir que preciso de alguém. É apenas porque conheço o verdadeiro significados das SAUDADES.

Apaixonada por um seminarista

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A minha amiga B é linda, inteligente, simpática e uma excelente pessoa. Como qualquer ser humano, apaixonou-se pela pessoa errada: um jovem e atraente seminarista. Ele, igualmente inteligente e interessante, envolveu-se emocional e fisicamente com ela.

Após mais de um ano de romance proibido, o jovem seminarista confuso e perdido na sua vocação decidiu deixar o seminário. Pensámos que iria assumir o amor pela B, mas não o fez. A situação arrastou-se por mais uns meses de confusão na cabeça do rapaz, e quando foi pressionado para tomar uma atitude, terminou a relação.

Pouco tempo depois, envolveu-se com outra mulher, e repetiu a proeza de a deixar assim que lhe foi exigido que assumisse a relação.

A única conclusão a que chego é que há homens que simplesmente não servem para assumir relações. Por medo ou incapacidade de amar verdadeiramente, apenas nos fazem perder o nosso tempo e não merecem a nossa dedicação.

Ele é bom, mas não é o único

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Os homens estão a ficar demasiado convencidos (ou eu ando a conhecer os errados!). Nem precisam de ser muito bonitos ou muito interessantes para se acharem os melhores. Devem pensar que um sorriso engraçado basta para terem tudo o que querem, ou que são insubstituíveis. Meus queridos, ninguém é insubstituível, por mais fascinante que possa ser, e nenhuma mulher está disposta a suportar arrogância que o vosso ego insuflado está a gerar.

Entre os narcisistas, encontramos ainda os que sofrem de miopia, que se acham fantásticos quando não passam de homens comuns.

Agirem como D. Juan, a longo prazo, só vos leva a uma de duas possibilidades: não serem levados a sério e nunca passarem de objectos para as nossas fantasias (o que costuma durar pouco tempo); ou caírem no ridículo. Nenhuma mulher com auto-estima vos vai admirar nem sequer gostar verdadeiramente de vocês se andarem armados em machos engatatões e convencidos.

A facilidade com que estes D. Juan descartam as mulheres que não preenchem todos os requisitos deles é a mesma com que eles acabam por ser descartados pelas mulheres que mais lhes interessam. Está na hora de aprenderem que as mulheres também vos vão trair e substituir se não estiverem satisfeitas, e também estão cada vez mais difíceis de satisfazer.

Cada vez conheço mais mulheres a trair nas relações, nos namoros, nos casamentos, porque os companheiros estão demasiado centrados no ego para perceberem que elas estão insatisfeitas. Tal como os homens, as mulheres também têm vários pretendentes, e muitas possibilidades serem admiradas, respeitadas e bem tratadas por homens tão ou mais interessantes do que os que têm em casa.

E se pensam que por ser fisicamente atraentes estão seguros, não se iludam. Aquele gordinho barrigudo pode perfeitamente ser mais divertido do que vocês, e se tratar a vossa mulher melhor... já está! Mulheres insatisfeitas são como radares ambulantes, atraem ainda mais homens! Está na hora de se olharem ao espelho, medirem as vossas atitudes, a forma como se vêem e a forma como nos tratam. Por melhores que possam ser, vocês não são nem nunca serão os únicos.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dimensões

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Eu podia dizer que o tamanho não importa, mas estaria a mentir. E eu não minto!

Em tempos conheci o J, um homem extremamente atraente, com muito charme e uma sensualidade singular, é um jovem com muitas qualidades (entre as quais, infelizmente, não consta a lealdade, mas disto escrevo noutro dia). Muito alto, mede quase 2m de altura - 1m95 se a memória não me falha - mas tem um pequeno problema, e digo, pequeno mesmo.

Eu era inexperiente e quase sem termos de comparação, mas quando vi pela primeira vez as dimensões do amiguinho, tive de conter o riso. Pois é, o J é um homem de 1m95, mas os 5cm estão lá!

No entanto,  tal como acontece com quem tem falta de um sentido, os restantes ficam mais apurados, e as mãos dele eram realmente surpreendentes (e o subtítulo deste blog não teria feito sentido naquela altura)...

No fim de contas, o tamanho só importa porque anos se passaram, e sempre que recordo o J, não consigo conter uma gargalhada. Era mesmo, mesmo pequeno! (E eu... terei outras desproporcionalidades, porque pessoas perfeitas não há.)


terça-feira, 8 de maio de 2012

O amor (nem sempre) acontece

Fonte
Acredito que toda a humanidade vive à procura e à espera do amor. Alguns fazem disso a prioridade máxima, outros focam-se noutras áreas, mas sem deixar morrer a esperança de O encontrar. Mas a vida é feita de esperas, como se nunca pudéssemos ter o que queremos, quando queremos. E vivemos à espera... das férias, daquela festa, da hora de ir para casa, do fim do mês, do amor.

Quase acreditamos que um dia, miraculosamente, o amor da nossa vida vai acordar e perceber que não pode viver sem nós. (Mas que p*ta de lamechice!) E nesse dia, tudo se vai justificar, e vamos perceber por que é que nunca deu certo com mais ninguém. E nem interessa quantas desilusões já tivemos, inevitavelmente sempre chega o dia em que o amor desperta e gera essa reviravolta na nossa vida.

E pronto, o amor acontece, mas não é tão óbvio como nós pensamos. Vêm as dúvidas, as incertezas, e os 7 biliões de possibilidades lá fora que nos fazem questionar todos os dias se o nosso amor é mesmo o melhor de todos. E será que é uma questão de tempo?

Eu nunca acreditei que fosse preciso esperar. Não importa o quão especial a pessoa é, como a convivência é agradável, como os momentos são únicos, como são sinceras as gargalhadas... porque quando não há o clique, o amor simplesmente não vai acontecer. Claro que ele cresce com as horas de partilha, as conversas intermináveis, as viagens... mas ele surge por si só. Existe ou não existe. E ele vem por aquilo que as pessoas são, pelo EU + ELE, que gera um NÓS tão incrível e poderoso que se torna capaz de alterar as leis do universo.

Cada vez mais apercebo-me que se vivem as relações como uma troca. "Eu trato-o bem, faço o que ele gosta, e ele faz o mesmo por mim". Isto não é amor, é uma troca de interesses! Eu não quero dar o melhor de mim em troca de ser amada, eu quero que me amem apesar de eu ser como sou. Quero que me arranquem sorrisos quando estou insuportável, que cuidem de mim quando estou doente, que me abracem quando estou nervosa e a deitar fogo pelos olhos. Não quero relacionamentos cheios de esperas, de vírgulas e de reticências, até estarmos prontos um para o outro. No amor, não há impedimentos, limitações ou esperas. Não se devia esperar dias de sol para passear de mãos dadas no parque, devia viver-se no imediato, porque a vida é curta e o amor é espontâneo.

Amor é amor, sem contrapartidas, sem pressas, sem pressões. Amor é a escolha e a vontade de estar com alguém simplesmente porque sim, e apesar de todos os senãos. Amor é ter a coragem de aceitar e respeitar o clique, e tomar a liberdade de ser quem se é, sem esperas, sem pausas, sem medos.

domingo, 6 de maio de 2012

PAIXÃO - O que é que te move?

Fonte
Gosto de ver as pessoas, ficar umas horas no aeroporto a tentar perceber o que vai na alma de quem chega, de quem parte, de quem reencontra quem quer bem. Não lido bem com a inércia, com a falta de objectivos, com a falta de paixão, com a forma vazia como algumas pessoas parecem viver.

Viver o momento não é viver sem objectivos! É importante ter metas, ter desejos, ter sonhos. Quem não sabe para onde vai, será que chega a lugar algum?

Este post não é sobre amor, nem sobre sexo, é sobre paixão. É importante deixar fluir esse o brilho nos olhos, perceber de onde vem. Pode ser uma nova actividade, uma nova direcção na carreira profissional, um novo amor. Esse combustível que nos faz ter vontade de sair da cama é o que nos move. Há quem só encontre isso depois da reforma, quando tem tempo para se dedicar às paixões. Nunca é tarde, mas é melhor começar antes! Sem perder tempo.

Não interessa quais são os alvos da paixão, interessa ter uma, ou várias. Viver sem paixão é não saber para onde se vai. Quem sabe para onde vai, corre atrás, vai à luta, cai, levanta-se, tropeça... mas não desiste. Há uma força invisível por trás de tudo que não permite que se desista. Para mim, a vida só faz realmente sentido se for vivida assim.

A inércia não traz mais do que vazio, e talvez a felicidade que todos procuramos ao longo da eternidade e livro nenhum consegue explicar realmente esteja na soma de todos os arrepios na espinha, todos os frios na barriga, todas as borboletas no estômago, todos os calores no peito, toda a adrenalina e toda a satisfação dos objectivos cumpridos.

Rapidinhas

Fonte
A caminho das 4h da manhã, ligeiramente tocada por umas cervejas irlandesas, tenho uma vontade súbita de escrever... sobre rapidinhas (porque tenho de ir dormir em breve).

Nunca pensei muito sobre a questão, até perceber que esta prática não é apreciada pela maioria das minhas amigas (e de alguns amigos também). Odeio rapidinhas é uma expressão muito presente nas conversas femininas, e eu não podia deixar de mostrar a minha discordância.

O argumento das relutantes baseia-se na importância da qualidade VS quantidade. Meus queridos, acredito que o sexo é das poucas áreas que nos permite ter quantidade e qualidade em simultâneo, é por isso que é tão viciante (pelo menos para mim)! Quando mais f*do, mais me apetece! Assumindo que o sexo de qualidade seria passar uma noite inteira às cambalhotas, o que vos impede de (TAMBÉM) dar uma rapidinha na hora de almoço?! (Se a resposta for limitações físicas, sugiro que pensem em fazer mais exercício... falando em exercício, conheço um bastante interessante!) Haja vontade, e há lugar e tempo para tudo, não precisam de escolher!

Também não concordo que as rapidinhas não sejam românticas. As nossas acções são tão românticas como nós, e se eu estiver apaixonada, não me vou sentir menos apaixonada por dar uma no elevador. (Coisa que ainda não aconteceu, porque as minhas experiências neste local foram quase sempre interrompidas. Não recomendo que o façam no elevador da própria casa, pode ficar constrangedor olhar os vizinhos nos olhos depois disso...)

Todos temos obrigações profissionais e sociais a cumprir, e não há tempo para espalhar pétalas de rosa na cama, acender as velinhas e desaparecer por um par de horas sempre que nos apetece. Mas dá para trocar um sorriso sacana, desaparecer sorrateiramente e ir até à casa-de-banho ou dar uma volta rápida de carro. Recordo com um sorriso certa vez em que fui obrigada a ausentar-me de uma festa, da qual era anfitriã, para um destes passeios. Valeu a agilidade das meias-ligas e o fogo daquele homem (de quem já vos falei antes), para tornar uma noite muito agradável numa noite memorável.

Acredito que se a rapidinha for a única actividade sexual do casal, nenhum dos dois se sentirá plenamente satisfeito e a parte emocional também não será, de todo, compensatória. Qualidade exige tempo e dedicação, é verdade. Mas em momentos específicos, as rapidinhas são excelentes para apimentar relacionamentos. Quantidade? SIM!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Amor, hormonas e outras m*rdas

Fonte
Homens e mulheres são diferentes (até há quem diga que são de planetas distintos). Por muito que tentemos, jamais conseguiremos compreender o sexo oposto, por razões óbvias e evidentes. Um homem jamais entenderá a dor de um parto e uma mulher jamais entenderá a dor de um pontapé bem dado nos tintins. Os homens não compreendem as alterações de humor da TPM, e nós não entendemos essa m*rda de testosterona que os faz olhar para o rabo de todas as boazonas que andam por aí. Meus queridos, é uma questão hormonal, cientificamente comprovada, e nem merece grande discussão. A verdade é que não há nada a fazer!

Devíamos ser tolerantes, aceitar e respeitar estas diferenças e aprender a ser felizes com elas. Não são problemas baseados no carácter nem na falta de sentimentos, não deviam ser importantes, não deviam existir.

Conseguir sexo na actualidade é o processo mais simples (principalmente para os autores deste blog, que expiram sensualidade!), mas ter uma companhia, um suporte, um amor... é muito mais complicado. Uma relação estável passa por um processo de selectividade e escolha da tal pessoa especial, e resulta da nossa aprendizagem com vivências do passado para evitar repetir erros. À medida que vamos tendo mais relações, vamos ficando mais exigentes, queremos mais amor, mais compreensão, mais intimidade, mais felicidade... mas será que estamos dispostos a dar, a ceder e a arriscar mais?

Até agora (e do alto dos meus vinte e tal anos), concluí que para haver amor precisa de haver admiração, atracção, confiança, lealdade, tolerância, flexibilidade, sinceridade, respeito, partilha e efeito surpresa. Curiosamente, enquanto enumerava estes ingredientes, lembrei-me de algumas pessoas que a vida (com a ajuda da m*erda das hormonas) afastou de mim, com quem eu partilhava quase tudo o que foi supracitado. Recordo uma com especial carinho, a mais improvável, a que não sabe nem sonha como me tocou a alma.

Essa, que sempre esteve tão longe, e que mesmo assim desperta o meu lado romântico. Essa com quem eu correria de mãos dadas em slow motion ao pôr-do-sol num campo de lavanda...

quarta-feira, 2 de maio de 2012

"Temos de falar"

Fonte
Tenho aversão a esta frase. Quando me dizem que "temos de falar", vem-me imediatamente à memória tudo o que posso ter feito de errado, e mesmo que não tenha feito nada, o medo assombra-me. Foi esta tão temida expressão que me fez perceber como sou orgulhosa.

Um dia, o H ligou-me disse-me a maldita frase. Combinamos jantar nessa noite para ter a conversa. O meu 6º sentido feminino (in)falível dizia-me que ele ia termina a relação, por isso passei as duas horas anteriores ao jantar a planear o meu discurso. O meu orgulho disse-me para eu acabar com ele antes, obviamente!

Fomos jantar a uma das minhas vilas preferidas. A viagem de minha casa lá foi cerca de meia hora, que eu aproveitei para contar piadas. Eu sabia que ele só ia acabar comigo o fim do jantar, por isso contive a vontade que tinha de lhe dizer que já não gostava dele.

No fim do jantar, num passeio à beira rio, disse-lhe que os meus sentimentos estavam diferentes e que não gostava dele como antes. Para minha surpresa, o que ele tinha para me dizer era precisamente o contrário, que estava completamente apaixonado e mais feliz do que nunca. Felizmente o H conhecia-me bem, percebeu o que se estava a passar e ainda rimos muito sobre isso (e fizemos muitas outras coisas, bem quentes e apaixonantes...).

Quando me deparo com situações imprevisíveis ou minimamente desagradáveis, o meu instinto é sair de cena de cabeça levantada. Tenho tanto medo de ficar por baixo perante as pessoas que gosto como de as perder... e isso fez com que tenham ficado demasiadas coisas por dizer...

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