domingo, 6 de maio de 2012

Rapidinhas

Fonte
A caminho das 4h da manhã, ligeiramente tocada por umas cervejas irlandesas, tenho uma vontade súbita de escrever... sobre rapidinhas (porque tenho de ir dormir em breve).

Nunca pensei muito sobre a questão, até perceber que esta prática não é apreciada pela maioria das minhas amigas (e de alguns amigos também). Odeio rapidinhas é uma expressão muito presente nas conversas femininas, e eu não podia deixar de mostrar a minha discordância.

O argumento das relutantes baseia-se na importância da qualidade VS quantidade. Meus queridos, acredito que o sexo é das poucas áreas que nos permite ter quantidade e qualidade em simultâneo, é por isso que é tão viciante (pelo menos para mim)! Quando mais f*do, mais me apetece! Assumindo que o sexo de qualidade seria passar uma noite inteira às cambalhotas, o que vos impede de (TAMBÉM) dar uma rapidinha na hora de almoço?! (Se a resposta for limitações físicas, sugiro que pensem em fazer mais exercício... falando em exercício, conheço um bastante interessante!) Haja vontade, e há lugar e tempo para tudo, não precisam de escolher!

Também não concordo que as rapidinhas não sejam românticas. As nossas acções são tão românticas como nós, e se eu estiver apaixonada, não me vou sentir menos apaixonada por dar uma no elevador. (Coisa que ainda não aconteceu, porque as minhas experiências neste local foram quase sempre interrompidas. Não recomendo que o façam no elevador da própria casa, pode ficar constrangedor olhar os vizinhos nos olhos depois disso...)

Todos temos obrigações profissionais e sociais a cumprir, e não há tempo para espalhar pétalas de rosa na cama, acender as velinhas e desaparecer por um par de horas sempre que nos apetece. Mas dá para trocar um sorriso sacana, desaparecer sorrateiramente e ir até à casa-de-banho ou dar uma volta rápida de carro. Recordo com um sorriso certa vez em que fui obrigada a ausentar-me de uma festa, da qual era anfitriã, para um destes passeios. Valeu a agilidade das meias-ligas e o fogo daquele homem (de quem já vos falei antes), para tornar uma noite muito agradável numa noite memorável.

Acredito que se a rapidinha for a única actividade sexual do casal, nenhum dos dois se sentirá plenamente satisfeito e a parte emocional também não será, de todo, compensatória. Qualidade exige tempo e dedicação, é verdade. Mas em momentos específicos, as rapidinhas são excelentes para apimentar relacionamentos. Quantidade? SIM!

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