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Nunca gostei de loiros nem nunca sequer entendia por que é que algumas das minhas amigas gostavam. Sempre me pareceram criaturas deslavadas e sem grande inteligência ou paixão, mas este é diferente. Intelectualmente interessante, é (provavelmente) o maior filho da puta que já conheci, mas eu gosto dele (e acreditem que não é fácil)!
Não num sentido romântico ou apaixonado, mas gosto dele como se gosta de um cão (quando me conhecerem melhor saberão que gosto mais de cães do que de muitas pessoas). A grande diferença está nos níveis de confiança. Não duvido nem por um instante da fidelidade e dedicação dos meus cães, mas no que respeita ao L... Safado, ali a rondar o ordinário, tem uma vasta colecção de cachorras no histórico, e a alma poluída.
Duvido que haja nele mais profundidade do que a que o corpo consegue tocar, e duvido que tenha consciência disso. Quando se tocam muitos corpos, provavelmente perde-se a capacidade de tocar a alma. Mas que valor tem a confiança nas pessoas sérias? De que vale gostar de quem merece? A capacidade de gostar e confiar em quem não merece é algo que eu não costumava entender até conhecer o L. E quem consegue despertar este altruísmo em mim (que sempre fui, naturalmente, egoísta) não pode ser má pessoa.
O que sei é que se algum dia eu me tornar numa pessoa como ele vou precisar, mais do que nunca, que confiem em mim.
E ele, confia em ti?
ResponderEliminarQuerida, tenho acompanhado seu blog faz algum tempo. Já ri bastante com suas histórias, mas esta você está escrevendo no presente. É bom você estar gostando do cara, estou torcendo para que ele mereça sua confiança, viu. "O amor é um lugar estranho".
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